O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES) anunciou hoje a abertura de investigações para determinar se a Universidade Moderna (UM) mantém os pressupostos de reconhecimento de interesse público, fundamentais para o funcionamento da instituição, noticia a Lusa.
«Foi ainda decidida pelo MCTES a abertura de averiguações para verificar a manutenção dos pressupostos do reconhecimento de interesse público da instituição», afirma o gabinete de Mariano Gago, numa curta nota divulgada hoje.
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O futuro da Universidade Moderna (UM) é definido sexta-feira numa assembleia-geral, que poderá declarar a falência da instituição e o fecho do estabelecimento de ensino, cujos capitais próprios são de quase 17 milhões de euros negativos.
Em declarações hoje à Agência Lusa, uma fonte da instituição disse que os cooperadores da Dinensino, a empresa proprietária, vão reunir-se para votar o relatório e contas de 2006 e analisar as perspectivas futuras da UM.
Neste âmbito, poderá estar em cima da mesa a dissolução da cooperativa e o consequente fecho da Universidade, uma vez que a recuperação financeira está dependente de uma injecção de capital por parte dos cooperadores ou de uma diminuição do capital social para metade, medidas que a mesma fonte considerou improváveis.
De acordo com o relatório e contas, a que a Lusa teve acesso, o resultado operacional do exercício de 2006 saldou-se por um montante negativo de 2,357 milhões de euros. A totalidade dos capitais próprios atinge os 16,7 milhões negativos.
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