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Independente: CDS critica «demora» da decisão

E manifesta preocupação face «às insuficiências» nos serviços de avaliação do Ensino Superior

O secretário-geral do CDS-PP, João Almeida, lamentou esta sexta-feira que o Governo tenha «demorado a concluir» o processo de encerramento da Universidade Independente e manifestou preocupação face «às insuficiências» nos serviços de avaliação do Ensino Superior, escreve a Lusa.

«O Governo poderia ter sido mais rápido neste processo para reduzir a insegurança dos estudantes. Este processo arrastou-se por meio ano lectivo, passou muito tempo», criticou João Almeida, em declarações à agência Lusa.

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A Universidade Independente vai fechar até 31 de Outubro, ordenou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), que hoje notificou a SIDES do despacho final que determina o encerramento compulsivo da instituição.

João Almeida considerou ainda que o processo de encerramento «revela que há insuficiências» nos serviços de avaliação do Ensino Superior.

«O que este processo lamentável revela é que o Ensino Superior em Portugal não tem serviços de avaliação suficientemente eficazes e isso leva à possibilidade de haver mais situações destas», disse.

Quanto às razões invocadas pelo Governo para ordenar o encerramento definitivo da universidade, o dirigente democrata-cristão considerou que «a degradação da situação institucional e, por arrasto, da situação académica, já tinham posto em causa o nome da Universidade».

Vazio de poder na direcção, instabilidade nos órgãos académicos, falta de qualificações dos professores e ausência de rigor na apreciação de candidaturas são alguns dos motivos apontados pelo Governo para determinar o encerramento definitivo da Universidade Independente (UNI).

No documento, com a data de quinta-feira, o Governo alega várias irregularidades, nomeadamente as sucessivas alterações na direcção da empresa proprietária (SIDES), que provocaram «um completo vazio de poder e consequente ausência de coordenação dos diversos sectores que asseguram o funcionamento da Universidade».

Contactados pela Lusa, os restantes partidos com assento parlamentar não quiseram prestar declarações sobre o encerramento da Independente.

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