Cerca de três centenas de populares concentraram-se na tarde desta quarta-feira em Santiago do Cacém, em protesto contra o encerramento do Serviço de Atendimento a Doentes Urgentes (SADU) do centro de saúde local, anunciado para segunda-feira, informa a agência Lusa.
Empunhando cartazes e faixas com frases como «A população diz não ao encerramento do SADU» e «Queremos o SADU», os manifestantes, na sua maioria idosos, estiveram concentrados durante cerca de uma hora, no Largo do Barroso, no centro da cidade. O protesto foi convocado pelas comissões de utentes do concelho de Santiago do Cacém, com o apoio do município e das juntas de freguesia.
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O fecho do SADU do centro de saúde de Santiago do Cacém está previsto ser concretizado a partir de segunda-feira, mas a decisão suscitou, de imediato, críticas, não só da autarquia, mas também das comissões de utentes do concelho.
«Isto [fecho de urgências no país] que está a acontecer é vergonhoso e tem o objectivo de destruir tudo aquilo que serve as populações, apenas para abrir caminho ao sector privado», argumentou José Ferro, porta-voz das comissões de utentes.
O SADU de Santiago do Cacém serve uma população de 33200 habitantes, das 11 freguesias do concelho, realizando 2500 atendimentos por mês, segundo dados divulgados hoje aos jornalistas pelas comissões de utentes.
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