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Mais um negócio investigado em Lisboa

Venda dos terrenos no Vale de Santo António sob suspeita. Mais arguidos

O proprietário da empresa ¿ Sociedade de Construções João Bernardino Gomes, S.A. ¿, Celestino Morgado, que apresentou a proposta mais alta para a compra, em hasta pública, dos terrenos da Feira Popular, é arguido no processo BragaParques.

De acordo com o «Correio da Manhã», em causa está o negócio dos terrenos do Vale de Santo António, que esta empresa adquiriu em hasta pública pelo valor de 60 milhões de euros.

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São igualmente arguidos neste processo a auto-suspensa vereadora do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Grabriela Seara, o director municipal dos Serviços Centrais, Jorge Remédio Pires e o proprietário da empresa BragaParques, Domingos Névoa.

Recorde-se que Remédio Pires presidiu à Comissão da Hasta Pública, de Julho de 2005, designada pela vereadora Helena Lopes da Costa, onde a BragaParques concretizou a compra dos terrenos da Feira Popular.

Uma fonte ligada à investigação referiu ao «CM» que também o vice-presidente da autarquia lisboeta, Fontão de Carvalho, deverá ser constituído arguido.

Em causa estarão crimes de corrupção e tráfico de influências.

Os investigadores estranharam que a empresa Celestino Morgado não tivesse reclamado do facto de os terrenos da Feira Popular terem ficado para a BragaParques, apesar de a empresa nortenha não apresentar a melhor proposta.

Dado ter direito de preferência sobre os terrenos, a BragaParques acabou por pagar o montante proposto pela empresa Bernardino Gomes, isto é, 61 950 milhões de euros, correspondente a uma capacidade construtiva de 59 mil metros quadrados. A empresa de Braga acabou por pagar mais 4,779 milhões do que o montante oferecido na hasta pública.

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A PJ suspeita ainda do negócio que, pouco tempo depois, envolveu a empresa Bernardino Gomes e a Câmara de Lisboa. Esta empresa comprou, em hasta pública, terrenos no Vale de Santo António.

As buscas da passada terça-feira estenderam-se à empresa Bernardino Gomes, tendo os investigadores levado documentos relativos ao negócio dos terrenos do Vale de Santo António.

Celestino Morgado afirma-se de «consciência tranquila» e espera que tudo se esclareça e que venha ao de cima a verdade».

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