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Sequestradores ainda não contactaram família

Venezuela: quatro dias após rapto dos portugueses, não há notícias

Quatro dias após o sequestro de quatro portugueses na Venezuela, no Estado de Táchira, os raptores continuam em silêncio, sem estabelecer qualquer contacto telefónico com familiares das vítimas, disse um familiar à Agência Lusa.

«Até ao momento está tudo igual (13:00 horas locais, 18:00 horas em Lisboa), não houve qualquer contacto», disse José Barreto Cardoso, pai do comerciante português e avô dos três menores sequestrados.

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O emigrante e antigo construtor acrescentou que «gostava de ter e de dar uma boa notícia, mas eles ainda não apareceram».

José Barreto manifestou-se sensibilizado com a onda de solidariedade criada em torno da familia, destacando que «até em Portugal estão todos preocupados e a televisão portuguesa já tem uma equipa em Caracas».

«Só tenho de agradecer pela preocupação manifestada, mas está tudo igual», disse à Lusa o emigrante, natural de Vilar das Almas, Ponte de Lima, Viana do Castelo, a residir desde há 48 anos na Venezuela, na parte alta de Paramillo.

Barreto acrescentou que a polícia venezuelana mantém contactos regulares com a família e está a seguir o caso, estando a fazer tudo o que é possível pela libertação do filho e dos netos.

Pouco depois das 16:00 horas locais de domingo (21:00 horas de Lisboa) desconhecidos raptaram o comerciante português David Barreto Alcedo, 37 anos, o filho, David Mariano Barreto Vales, 11, e os sobrinhos Alberto Luís Parra Barreto, 13, e José David Parra Barreto, 10 anos, no estado venezuelano de Táchira (a sudoeste de Caracas).

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O sequestro ocorreu quando o grupo regresava de um passeio, durante o fim-de-semana à barragem de Uribante-Caparo. O veículo em que seguiam os quatro portugueses foi localizado pela polícia na estrada de «Los Llanos», que liga San Cristóbal, capital do Estado de Táchira, à fronteira com a Colômbia.

Uma outra fonte, contactada telefonicamente pela Agência Lusa, precisou que a polícia venezuelana está a efectuar rusgas nos terrenos e zonas de matagal e activou diversas operações nas estradas do sul do Estado de Táchira, mais precisamente nos municípios Libertador e Fernández Feo.

A fonte precisou ainda que a polícia está convencida que os portugueses se encontram em território venezuelano e quer impedir que sejam levados para a Colômbia ou entregues a grupos de paramilitares ou de guerrilheiros colombianos.

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