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Português libertado ao fim de oito horas

É luso-descendente e filho de empresários madeirenses radicados na Venezuela

O luso-descendente, José Alberto da Gama, filho de empresários madeirenses radicados na Venezuela, foi libertado, quarta-feira, pelo seus raptores, na cidade de Caracas, após permanecer sequestrado oito horas, disse à Agência Lusa, fonte policial.

Segundo a fonte o luso-descendente, filho dos proprietários da rede de Supermercados Excelsior Gama foi interceptado por cinco indivíduos armados, pertencentes a um grupo conhecido como «Os pescadores», ao princípio da noite de terça-feira, na Calle El Limón da urbanização El Llanito (a Leste de Caracas), quando ia visitar um amigo.

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A mesma fonte precisou ainda que, pouco depois do sequestro, os raptores contactaram telefonicamente um familiar a quem pediram 300 milhões de bolívares (cerca de 107 mil euros) pelo resgate.

Por outro lado, precisou que não foi possível saber se o pagamento do resgate foi efectuado porque a família se mantêm silenciosa sobre o assunto.

«O jovem foi libertado às 04:00 horas de quarta-feira (09:00 horas em Lisboa)», disse.

O grupo de sequestradores é chamado pela polícia de «Os pescadores» porque com «um Mazda (carro), se dedicam a "pescar" pessoas que podem ter dinheiro, principalmente jovens com veículos de tracção às quatro rodas)».

Trata-se do segundo caso de um «sequestro expresso» (menos de 24 horas) que se conhece, ocorrido nas últimas 48 horas na Venezuela, envolvendo portugueses.

Pelas 2:00 horas locais de quarta-feira (07:00 em Lisboa) o comerciante português, José da Silva Pinho, de 52 anos, foi libertado pelos seus raptores, na cidade de Valência, «depois de permanecer quase 16 horas em cativeiro».

Segundo fontes não oficiais em Caracas terão ocorrido, desde o passado domingo, pelo menos quatro casos de sequestros de empresários de diferentes nacionalidades.

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