Marcelo Rebelo de Sousa sublinha a necessidade de escolher sempre a democracia em vez da ditadura. No discurso no Parlamento, o Presidente da República disse mesmo que as democracias inacabadas acabam por ser as mais criativas e menos intolerantes.
Porque foi tão agitado o pós-25 de Abril, interroga-se depois Marcelo: “Porque dentro de uma revolução não há só uma revolução; há varias. Uns queriam levá-la mais longe, outros abreviá-las com a sua Constituição. No fim, ganhou um setor político-militar”, diz, homenageando depois António Ramalho Eanes, essencial na transição da revolução para a democracia.
O Presidente da República homenageia depois Mário Soares, Francisco Sá Carneiro, “tragicamente morto”, Álvaro Cunhal, o “mais antigo e persistente” resistente na luta contra o salazarismo, e Diogo Freitas do Amaral.
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