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Governo admite adiamento da diferenciação da taxa social única

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Questão será discutida numa próxima reunião de concertação social

O ministro do Trabalho admitiu que a diferenciação da taxa social única para os empregadores em função do tipo de vínculo laboral possa ser adiada devido à actual crise que está a afectar as empresas.

Parceiros: medidas do Governo são insuficientes

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«Vamos ponderar as sugestões dos parceiros sociais», disse o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social no final de uma reunião da Comissão Permanente de Concertação Social de quase cinco horas, escreve a Lusa.

Na reunião, convocada pelo Governo para dar conta do impacto das medidas de combate à crise na área do investimento e do emprego, as confederações patronais propuseram o adiamento da entrada em vigor da diferenciação da taxa social única paga pelas empresas, prevista no Código do Trabalho, que entrou em vigor na terça-feira.

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A diferenciação da taxa social única traduz-se no agravamento das contribuições para os contratos a prazo e para os trabalhadores a recibos verdes e no seu desagravamento para os trabalhadores com contratos sem termo.

«Estas medidas são para mudar uma realidade que tem décadas, para combater o excesso de contratos a termo e de formas atípicas», disse o ministro, afirmando tratar-se de uma «mudança estrutural» para a economia.

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«Mas agora falamos de mudanças de conjuntura. Por isso, se a diferenciação da taxa social única tiver de entrar em vigor mais tarde, isso não lhe retira valor», disse António Vieira da Silva, acrescentando que a questão será discutida numa próxima reunião de concertação social.

Código do Trabalho combate precariedade laboral

O ministro considerou que o objectivo do Governo de combater a precariedade está a ser concretizado com o novo Código do Trabalho.

Vieira da Silva lembrou que a nova legislação laboral define critérios que permitem distinguir «o verdadeiro trabalho independente do falso trabalho independente».

O ministro defendeu ainda que o Código de Trabalho veio reforçar os meios de fiscalização da Autoridade para as Condições do Trabalho, que será também uma forma de combater a precariedade laboral.

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