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Portuguesa: «O massacre foi no edíficio ao lado»

Aluna conta ao PDiário que estava no prédio ao lado do assassino

«Estava na universidade já há algum tempo a trabalhar no projecto de doutoramento numa secretária junto à janela, como todas as manhãs. Uma colega entrou no gabinete para me dizer para sair daquela sala, situada no rés-do-chão, pois um homem armado andava à solta na faculdade e já tinha atingido duas pessoas», testemunhou ao PortugalDiário, Ana Filipa Filipe, uma aluna portuguesa a estudar na Universidade Ténica da Virgínia. A mesma que avisou o aluno Fernando Freitas, também a estudar naquela instituição e contactado ontem pelo PortugalDiário.

Na altura do incidente, a estudante estava no edifício ao lado do West Amber Johnston, o primeiro prédio onde se registaram disparos junto dos dormitórios de alguns estudantes.

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Ana Filipa pegou no computador portátil e foi para um gabinete interior onde sintonizou a CNN, via Internet, para saber o que se estava a passar. «Recebi também vários e-mails da universidade a avisar para não sairmos e nos afastarmos das janelas», conta a estudante, acrescentando que soube depois, através da televisão, que «mais pessoas tinham sido atingidas».

«O mais terrível foi não saber onde estava o assassino»

Segundo a portuguesa, perto das 12 horas locais, as autoridades deram a quem ainda ali permanecia dez minutos para evacuarem o edifício. «O mais terrível naqueles momentos foi não saber o que de facto se estava a passar e onde estaria o assassino. Depois viemos a saber que o massacre das vinte e tal pessoas tinha sido mesmo no edifício ao lado», explica.

Ana Filipa alude ao facto de os EUA estarem actualmente envolvidos em várias guerras, mas diz que sempre sentiu que «dentro do país haveria bastante segurança». «Esta é uma cidade pacata, com muito poucos assaltos, e com muito raros acontecimentos de violência. As pessoas são muito simpáticas e generosas e receberam-me sempre muito bem tanto na comunidade como na universidade. Além disso a policia é uma força bastante presente nas ruas e com autoridade», contou a portuguesa ao PortugalDiário.

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