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Gripe das aves: mais portugueses em risco

Um quinto da população tem risco de complicações devido a doenças crónicas

Mais de um quinto da população portuguesa tem um alto risco de complicações associadas à gripe, nomeadamente devido a doenças crónicas, de acordo com os cenários traçados para responder a uma eventual pandemia da doença, escreve a Lusa.

De acordo com os novos «Cenários preliminares para uma eventual pandemia de gripe», elaborados pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), e divulgados pela Lusa, mais de 30 mil mortos é o número provável de mortos se uma pandemia de gripe atingir Portugal.

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Os autores dos novos cenários basearam o seu cálculo em três taxas de ataque (30, 35 e 40 por cento da população), admitindo que a pandemia evoluiria em duas ondas.

Os peritos consideram provável que, com uma taxa de ataque de 30 por cento, existiriam 3.106.835 casos de gripe, 3.624.641 numa taxa de ataque de 35 por cento e 4.142.447 perante a mais severa taxa de ataque (40 por cento).

Para a taxa de ataque total mais baixa (30 por cento), e num cenário sem intervenção, o número «mais provável» de óbitos seria 24.038, valor bastante superior ao indicado nos cenários de 2005 (9.571 óbitos).

No cenário mais severo (40 por cento) o número «mais provável» poderia atingir o valor de 32.051 óbitos, enquanto uma taxa de ataque de 35 por cento poderia resultar em 28.044 óbitos.

Estes números descem substancialmente quando é equacionada a administração do Oseltamivir.

O documento frisa que têm um alto risco de complicações todos os indivíduos com pelo menos uma doença crónica, para a qual está indicada a vacinação contra a gripe sazonal.

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Os cenários indicam que existem 8.064.353 portugueses com baixo risco de complicações e 2.291.764 (22 por cento) com alto risco.

A maior percentagem de cidadãos com alto risco de complicações tem 65 ou mais anos (46 por cento), sendo seguida pela faixa etária entre os 15 e os 64 anos (20 por cento) e dos zero aos 14 anos (10 por cento).

Em relação aos cenários traçados em 2005 pelo INSA, os novos cenários, agora conhecidos, incluíram valores superiores, uma vez que nos primeiros a população com alto risco de complicações não ultrapassava os 16 por cento.

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