Agora, o banco central prevê para a Zona Euro uma expansão económica de 1,2% a 1,6% este ano, duas décimas acima da anterior previsão. Já para 2006 e 2007, as estimativas do banco vão para um crescimento de 1,4 a 2,4%.
Quem não acompanha o banco neste optimismo é a Comissão Europeia. Bruxelas afirmou, já depois de conhecida a subida do preço do dinheiro, e pela voz do comissário para os Assuntos Económicos e Monetários, Joaquin Almunia, que «não altera as previsões de crescimento» e que «estão reunidas todas as condições para uma retoma da procura interna».
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A intenção do BCE com o aumento das taxas foi também travar possíveis pressões inflacionistas, que Bruxelas considera ser importante conter.
Recorde-se que Bruxelas prevê um crescimento de 1,3% para os Doze neste ano de 2005, e de 1,9% em 2006. Só em 2007 se atingirá uma expansão de 2,1%.
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