A notícia de que Ângela Ferreira está grávida de Hugo Ferreira, o marido que morreu há quatro anos, avançada em primeira mão pela TVI / CNN Portugal na segunda-feira à tarde, está a correr o mundo.
Em Espanha, o jornal La Vanguardia apresenta a mulher do porto como a protagonista que “liderou o movimento para conseguir que a inseminação pós-morte fosse legalizada em Portugal”.
O também espanhol canal TeleCinco conta, passo por passo, a longa caminhada de Ângela para conseguir mudar a lei e engravidar de Hugo Ferreira.
Apesar da distância, do país vizinho para o outro lado do mundo, a notícia demorou apenas alguns minutos.
O Clarín, o jornal com maior tiragem da Argentina, descreve o caso como “uma enorme história de luta e amor em Portugal”.
Já a rádio Extra, do Equador, destaca as mais de 100 mil pessoas que se juntaram a Ângela Ferreira para legalizar a inseminação pós-morte.
O caso foi ainda notícia na República Dominicana, no México e na Colômbia, onde o jornal El Tiempo refere que “a história de Ângela e do marido teve um enorme apoio nacional devido ao documentário de 2020 emitido pela TVI”, ‘Amor sem fim’.
Dezenas de órgãos internacionais citam a TVI, do mesmo grupo da CNN Portugal, e mostram a publicação do Instagram onde Ângela também anunciou a gravidez. O vídeo, parte integrante da reportagem exclusiva emitida no Jornal Nacional, na segunda-feira, já tem mais de 400 mil visualizações.
Portugal foi um dos primeiros países a legalizar a inseminação pós-morte. Na Europa, o procedimento só é permitido em Espanha, Grécia, Países Baixos e Reino Unido. À semelhança do caso português, para aplicar a técnica de procriação medicamente assistida é necessário um consentimento do progenitor falecido.