GUERRA AO MINUTO | Borrell afirma que ministros da UE "apoiam fortemente" confisco de ativos russos para ajudar a Ucrânia
O que está a acontecer
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Resultados finais: Putin obteve 87,28% dos votos
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Campanha de 2024 de Putin foi a que mais violou a Constituição em vinte anos
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Senador norte-americano afirma que a Ucrânia vai receber mísseis ATACMS e derrubar a ponte de Kerch
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João Gomes Cravinho: "Não devemos dignificar este acontecimento [na Rússia] com o nome de eleições"
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Porta-voz do Kremlin critica viúva de Navalny: "Está a deixar de compreender a sua pátria e a perder o pulso ao seu país"
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Serviços secretos alemães acreditam que a Rússia terá capacidade de atacar a NATO "a partir de 2026"
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Ataque ucraniano a Belgorod faz quatro mortos, alega governador russo local
Com a vitória nas eleições, Vladimir Putin tem uma "folga política para fazer uma remodelação governamental"
A comentadora da CNN Portugal Sónia Sénica afirma que a vitória de Vladimir Putin nas eleições russas vai continuar a permitir o "endurecimento do regime" liderado pelo Kremlin, podendo mesmo recorrer à mobilização da população para a guerra.
"Putin não pretende só expandir a sua área de influência, quer mudanças de regime para regimes autocráticos"
O tenente-general Marco Serronha analisa também as dificuldades que a Ucrânia enfrenta nesta fase da guerra.
"Putin ganhou as primárias. A segunda volta são as eleições americanas, onde perceberá até que ponto pode avançar"
"Não podemos olhar para as eleições russas como se fossem eleições num contexto ocidental". Jorge Botelho Moniz, comentador da CNN Portugal, faz uma análise da vitória de Vladimir Putin, destacando que "reforça a sua retórica e valida o seu poder".
Vitória de Putin e anexação da Crimeia. Russos celebram a dobrar na Praça Vermelha
O presidente russo, que obteve quase 90% dos votos nas recentes eleições, afirmou que, tal como a Crimeia, as regiões de Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk "voltaram a casa".
"Rússia transformou-se aos olhos europeus num inimigo que tem aumentado a sua capacidade de produção militar"
Diana Soller, comentadora da CNN Portugal, sublinha a mudança de mentalidade de alguns estados europeus, aquando o desenvolvimento russo de capacidades a nível da indústria de defesa. A comentadora destaca que "a Europa terá de ter uma economia de guerra e não civil".
"Se queremos a paz, temos de nos preparar para a guerra", diz Charles Michel
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, escreveu um artigo de opinião para vários jornais europeus, publicado esta segunda-feira, no qual defende que a Europa deve transitar para uma "economia de guerra" e assumir a responsabilidade pela sua própria defesa.
"Se a resposta da UE não for correta e não dermos à Ucrânia apoio suficiente para travar a Rússia, seremos os próximos. Por isso, temos de estar preparados para a defesa e passar para um modo de 'economia de guerra'", disse Michel.
"Se queremos a paz, temos de nos preparar para a guerra", completou o responsável.
Eleições ou encenação? União Europeia e Portugal não reconhecem presidenciais russas como livres e justas
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, afirmou que "não devemos dignificar este acontecimento", no qual Vladimir Putin obteve quase 90% dos votos, "com o nome de 'eleições'".
Erdogan felicita Putin e volta a oferecer mediação para guerra na Ucrânia
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, felicitou hoje o homólogo russo, Vladimir Putin, pela reeleição nas presidenciais realizadas no último fim de semana e voltou a oferecer-se para mediar o conflito com a Ucrânia, anunciou a Presidência turca.
"O presidente Erdogan avaliou que o desenvolvimento positivo das relações entre a Turquia e a Rússia irá continuar e disse que a Turquia estava pronta para desempenhar um papel facilitador ao trazê-la [Rússia] para a mesa de negociações com a Ucrânia", indicou a presidência turca em comunicado de imprensa, reproduzindo o conteúdo de um telefonema entre os dois líderes.
O chefe de Estado turco, que mantém relações tanto com Kiev como com Moscovo desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, ofereceu-se em diversas ocasiões para mediar uma saída negociada do conflito entre os dois países, que fazem fronteira no Mar Negro com a Turquia.
Erdogan recebeu o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Istambul no início do mês e espera-se também para breve um encontro com Putin.