O presidente austríaco Alexander Van der Bellen está em Kiev e deverá manter conversações com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky esta quarta-feira.
"Após quase um ano de guerra, a Ucrânia não é esquecida. Juntamente com o presidente Zelenskiy e o povo corajoso da Ucrânia G, defendemos os valores europeus", escreveu no Twitter, onde também publicou fotografias a ser saudado por funcionários ucranianos na estação ferroviária central de Kiev.
Arrived in Kyiv.
— A. Van der Bellen (@vanderbellen) February 1, 2023
After almost one year of war, #Ukraine is not forgotten. Together with President @ZelenskyyUa and the brave people of Ukraine – we stand for European values. (vdb) pic.twitter.com/80InsNdQYd
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky revelou que a sua administração se prepara para introduzir mudanças antes das conversações entre Kiev e a União Europeia agendadas para sexta-feira.
"Estamos a preparar novas reformas na Ucrânia. Reformas que irão mudar a realidade social, legal e política de muitas maneiras, tornando-a mais humana, transparente e eficaz", afirmou Zelensky no seu vídeo diário, acrescentando que novos detalhes seriam anunciados numa data posterior.
Imagens divulgadas pelo governo de Minsk mostram os exercícios militares conjuntos que estão a ser realizados pela força aérea da Rússia e da Bielorrússia.
Entre os exercícios, destaca-se o combate a instalações de defesa aérea, centros de comando e concentração de tropas, e artilharia militar.
De acordo com o ministro da Defesa bielorrusso, estes exercícios são de natureza defensiva. Ainda assim, a pressão de Moscovo tem sido cada vez maior, para que o governo de Minsk se junte ao conflito na Ucrânia.
Desde meados de janeiro que os dois países têm estado a realizar exercícios militares conjuntos. Mas até agora, a Bielorrússia tem recusado participar no ataque à Ucrânia.
O El País avança esta quarta-feira, citando fontes governameitais, que Espanha está a planear um primeiro envio de quatro a seis tanques Leopard 2 reabilitados para a Ucrânia.
O envio deverá ser feito no prazo de dois meses e meio, que será o prazo que levará a formação dos militares ucranianos no uso do tanque alemão no campo de manobra de San Gregorio, em Zaragoza.
O número total de tanques a ser enviado por Espanha dependerá, segundo o jornal espanhol, do estado em que se encontrem os carros de combate armazenados há mais de uma década no Grupo de Apoio Logístico número 41 em Zaragoza.
O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksiy Reznikov, prometeu implementar reformas que melhorem a aquisição de material militar.
Uma reação, avançada pelo The Kyiv Independent, que surge depois deste Ministério ter sido envolvido num escândalo de corrupção.
⚡️Defense minister acknowledges flaws with military procurement.
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) February 1, 2023
Defense Minister Oleksiy Reznikov on Jan. 31 promised to improve military procurement through reforms after his ministry was caught in a corruption scandal.
Os Estados Unidos estão prestes anunciar um pacote de apoio militar para a Ucrânia, no valor de 2,2 mil milhões de euros, no qual deve ser incluído o envio de mísseis longo alcance e outros tipos de munições, de acordo com duas fontes militares em declarações à Reuters.
A CNN Portugal foi acompanhar o treino do 5.º regimento autónomo de assalto ucraniano, que está apenas cinco quilómetros da linha da frente, no Donbass. Os veículos foram capturados ao exército russo e agora, estão prestes a entrar em ação.
A CNN Internacional conseguiu uma entrevista exclusiva com Andrei Medvedev, um ex-comandante do grupo Wagner que conseguiu fugir para a Noruega.
Entre outras revelações, o mercenário russo admite mais uma vez que quem não cumpria ordens superiores na guerra na Ucrânia era executado.
O mercenário Medvedev diz que resolveu falar para que os culpados sejam levados à justiça.
Os militares ucranianos vão precisar de treino para manobrar os modernos carros de combate Leopard 2. Uma das bases na Europa que poderá vir a preparar estes homens fica na Polónia.
Os responsáveis polacos dizem que conseguem garantir a formação em apenas cinco semanas.
Kiev vai receber uma cimeira entre Ucrânia e União Europeia na próxima sexta-feira. A informação foi avançada pelo primeiro-ministro ucraniano, que não acrescentou mais detalhes sobre a reunião.
Denys Shmyhal, que foi citado pela CNN, referiu que a realização da cimeira em território ucraniano é um “sinal poderoso para os parceiros e inimigos”.
“Para os nossos parceiros é uma mensagem de que a Europa acredita na vitória da Ucrânia e que apoia os movimentos rápidos para a adesão à União Europeia. Para os nossos inimigos é uma mensagem sobre a futilidade dos seus esforços para dividir a coligação que apoia a Ucrânia”, acrescentou.
Ao final da noite de segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos respondeu "não" à pergunta sobre se o seu país iria enviar a Kiev caças F-16. Já ao final da tarde desta terça-feira, foi a vez de mais um aliado da Ucrânia confirmar que não iria fornecer caças aos ucranianos: "São equipamentos sofisticados", disse um porta-voz de Downing Street, a residência oficial do primeiro-ministro britânico. "Não julgamos que seja prático enviar estas aeronaves para a Ucrânia", acrescentou.
Já o ministro da Defesa ucraniano, Oleksy Reznikov, garantiu que Kiev continuará a fazer pressão, argumentando que o Ocidente tem repetidamente dito que não enviará para a Ucrânia armamento que, depois, acaba por fornecer. Em visita a Paris, Reznikov disse aos jornalistas que "todos os tipos de assistência passaram, no início, pela fase do não. Isto quer dizer 'não' no dia de hoje", frisou.
Já o seu homólogo francês, Sebastien Lecornu, com quem Reznikov se reuniu em Paris, disse que França não tem "tabus" em relação ao fornecimento de caças a Kiev.
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Noruega, Anniken Huitfeldt, admitiu hoje a necessidade de “manter um certo contacto” com as autoridades russas para evitar “mal-entendidos” e uma possível escalada das tensões na região do Ártico.
Os Estados Unidos acusaram a Rússia de não cumprir a sua obrigação ao abrigo do novo tratado START (New Strategic Arms Reduction Treaty, ou Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas), ao não permitir atividades de inspeção no seu território.
Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado informou que a recusa da Rússia em facilitar atividades de inspeção impede os Estados Unidos de exercerem importantes direitos ao abrigo do tratado, que prevê a redução do arsenal de armas nucleares, e ameaça a viabilidade do controlo de armas nucleares EUA-Rússia.
A declaração acrescenta que Moscovo tem caminho aberto para regressar ao cumprimento do tratado, bastando-lhe para isso permitir as atividades de inspeção, garantindo que Washington permanece pronto a trabalhar com a Rússia para implementar o tratado na totalidade.
As conversações entre Moscovo e Washington para o retomar das inspeções ao abrigo do novo tratado STAR para redução das armas nucleares deveriam ter começado em novembro, no Egito, mas a Rússia adiou-as e nenhum dos lados agendou nova data para uma reunião.
O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, disse esta terça-feira, durante uma visita de estado ao Zimbabwe, que o seu país "já está pronto" para oferecer mais assistência à Rússia na guerra contra a Ucrânia.
Ainda assim, Lukashenko salientou que a Rússia não necessita, por agora, de "qualquer ajuda". Questionado se tem alguma obrigação para com Moscovo, o presidente da Bielorrússia disse apenas: "Se os nossos irmãos russos precisam de ajuda, estamos sempre prontos para a oferecer".
Lukashenko não especificou, no entanto, que tipo de ajuda seria este.
França vai enviar mais 12 canhões Caesar para a Ucrânia, anunciou esta terça-feira o ministro da Defesa francês, Sebastien Lecornu.
Paris vai também enviar 150 militares para a Polónia, para darem treino a 600 soldados ucranianos por mês em território polaco, acrescentou o governante, depois de se reunir, na capital francesa, com o seu homólogo ucraniano, Oleksy Reznikov.
A Iniciativa Liberal (IL) quer saber quantos tanques Leopard 2 tem Portugal e os que estão operacionais, além dos motivos da "indecisão do Governo" quanto ao envio destes carros de combate para a Ucrânia.
Numa pergunta dirigida à ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, o Grupo Parlamentar da IL refere que após a Alemanha ter autorizado a cedência dos tanques de fabrico alemão na semana passada, “surgiu uma profusão de notícias, muitas vezes contraditórias, acerca da intenção [portuguesa] de enviar quatro carros de combate”.
“Segundo vários artigos da imprensa de 27 de janeiro, apenas dois dos carros a enviar estariam operacionais, sendo que no total o país dispõe de 37 destes veículos, um terço dos quais operacional”, é referido no texto.
Os liberais citam as declarações de Helena Carreiras esta segunda-feira, em Oeiras, quando afirmou que ainda não foi tomada uma decisão quanto ao envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia, salientando a necessidade de articular a ajuda àquele país com a manutenção das capacidades militares nacionais.
“Não havendo uma decisão tomada nem data anunciada de envio, e tendo em conta a centralidade destes equipamentos na formação da capacidade contraofensiva da Ucrânia - cujo 20% do seu território permanece ainda ocupada por forças invasoras” a IL apresenta um conjunto de questões à ministra.
“De quantos carros de combate Leopard II dispõem, neste momento, as Forças Armadas Portuguesas?” e desse total “quantos estão operacionais”, questiona.
Havendo tanques inoperacionais, os liberais perguntam se “há alguma estimativa do tempo médio para a operacionalização destes veículos”.
“O que motiva a indecisão do Governo acerca do envio de carros de combate para a Ucrânia?”, é outra das questões dirigidas ao Governo liderado por António Costa.
A IL quer igualmente saber se o executivo estabeleceu “algum limite máximo do número de veículos a serem enviados para a Ucrânia” e “se sim, qual, e segundo que critério”.
“Dados os constrangimentos temporais existentes na guerra que exigem o treino e a preparação rápida de pessoal e equipamento, tão necessários à Ucrânia, está disposto o Governo a estabelecer uma data máxima de decisão sobre o envio de tanques para a Ucrânia?”, perguntam ainda os liberais.
A Ucrânia vai receber entre 120 e 140 tanques na "primeira onda" de entregas de uma coligação de 12 países, anunciou esta terça-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros de Kiev, Dmytro Kuleba.
"A coligação de tanques tem agora 12 membros. Posso notar que, na primeira onda de contribuições, as forças armadas ucranianas vão receber entre 120 e 140 modelos de tanques ocidentais", esclareceu Kuleba num briefing, citado pela agência Reuters, acrescentando que Kiev está a trabalhar nos bastidores para convencer mais nações a enviarem tanques à Ucrânia, naquele que o executivo considera que é um período crítico na guerra.
A primeira tranche de tanques, referiu ainda o governante, incluirá os alemães Leopard 2, os britânicos Challenger 2 e os M1 Abrams norte-americanos. A Ucrânia está também "a contar" que seja alcançado um acordo para entrega de tanques Leclerc franceses, admitiu Kuleba.
Joe Biden diz que os EUA não vão fornecer caças F-16 às tropas ucranianas.
O editor de Internacional da CNN Portugal acredita que este "não redondo" é temporário, tendo em conta as últimas posições tomadas pelo presidente norte-americano: "Diz coisas que parecem algo disparatadas, mas que depois acabam por se encaixar nesta estratégia de guerra ou de apoio à defesa ucraniana". O jornalista considera que Biden tenta apenas travar um discurso "mais agressivo" por parte do Kremlin.
O Kremlin acusa a Polónia e os estados do Báltico de posturas agressivas face à Rússia no conflito contra a Ucrânia e diz que as potências europeias deviam contrabalançar o extremismo destes países.
A reação de Moscovo surge um dia depois da Lituânia apelar à NATO que forneça a Kiev caças e mísseis de longo alcance.
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