GUERRA AO MINUTO | Países ocidentais anunciam sanções contra o Irão após envio de mísseis balísticos para a Rússia
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Biden não descarta autorizar a Ucrânia a atacar a Rússia com armas americanas, diz Blinken
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken. afirmou que o presidente Joe Biden não descarta autorizar a Ucrânia a atacar território russo com armas americanas.
Em entrevista à Sky News, o governante afirmou também que os EUA têm de considerar se as forças ucranianas conseguem utilizar os "sofisticados sistemas" fornecidos pelo Ocidente.
"Todos estes fatores têm de ser tidos em conta nestas decisões. Mas o que posso dizer é que nos adaptámos e ajustámos a cada passo ao longo do caminho, e vamos continuar - por isso, não excluímos a hipótese [de autorizar] nesta fase", disse Blinken.
O secretário de Estado referiu também que os mísseis iranianos enviados para a Rússia podem vir a ser usados "dentro de semanas" contra a Ucrânia.
EUA acusam China de ajudar "substancialmente" a Rússia na guerra contra a Ucrânia
Ucrânia tem 139.300 km2 de território minado - o equivalente a um Portugal e meio
Aeroporto moscovita retoma operações após ataques ucranianos
O Aeroporto de Zhukovsky, em Moscovo, retomou as suas operações ao início da noite desta terça-feira, reportou a agência estatal TASS.
As partidas e chegadas tinham sido suspensas após ataques ucranianos com drones na noite passada. Durante o ataque, fragmentos de drone caíram na zona do aeroporto.
Num recado para o Irão, Zelensky compromete-se a consolidar a resposta mundial a quem ajudar a Rússia
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky comprometeu-se a consolidar a resposta global a quem ajudar a Rússia na sua guerra contra a Ucrânia.
A mensagem de Zelensky, divulgada no seu vídeo noturno desta terça-feira, é um recado indireto para o Irão, no dia em que os EUA e aliados confirmaram a entrega de mísseis balísticos iranianos a Moscovo.
"Quero dizer a todos os que, no mundo, ainda querem ajudar Putin: faremos tudo não só para defender o nosso Estado e o nosso povo, mas também para consolidar verdadeiramente o mundo para dar respostas fortes ao incitamento à guerra ou a quaisquer tentativas de a prolongar", disse o presidente ucraniano.
Minas custam 10 mil milhões de euros por ano à Ucrânia, aponta relatório
As minas terrestres custam à Ucrânia 10 mil milhões de euros por ano à Ucrânia, segundo um relatório do Ministério da Economia do país e do Tony Blair Institute for Global Change publicado esta terça-feira.
O relatório aponta que as minas forçam a criação de zonas de exclusão, o que dificulta as exportações e a captação de impostos.
"Esta não é apenas uma questão ucraniana, é um imperativo global. O mundo deve unir-se para apoiar a desminagem urgente da Ucrânia, não só para apoiar a resiliência e a recuperação económica da Ucrânia mas também para garantir a estabilidade do abastecimento alimentar a centenas de milhões de pessoas vulneráveis em todo o mundo", disse Tony Blair, presidente do instituto com o seu nome, citado pela Reuters.
De acordo com um relatório da ONU e do governo ucraniano, publicado em fevereiro deste ano, a Ucrânia é neste momento o país mais minado do mundo. As regiões mais afetadas são as de Kharkiv, Sumy, Chernihiv e Mykolaiv.
Atualmente, 139.300 quilómetros quadrados de território ucraniano - uma área equivalente a um Portugal e meio - estavam minados, conclui o relatório.
Uma estimativa do Banco Mundial, citada pela Reuters, afirma que serão necessários mais de 31 mil milhões de euros para desminar todo o território da Ucrânia.
Blinken alerta para "escalada dramática" do conflito na Ucrânia com envio de mísseis balísticos do Irão para a Rússia
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, confirmou esta terça-feira que a Rússia já recebeu mísseis balísticos do Irão.
Em conferência de imprensa com o seu homólogo britânico, Blinken avisou que o Kremlin provavelmente vai usar estas armas contra a Ucrânia “nas próximas semanas”.
Shoigu reuniu-se com ministro dos Negócios Estrangeiros da China
Sergei Shoigu, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, reuniu-se esta terça-feira em São Petersburgo com o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Yi.
A informação foi avançada pela agência estatal russa RIA Novosti.
Durante a reunião, Shoigu disse a Wang que a Rússia aprecia o apoio "consistente" da China à presidência russa dos BRICS.