GUERRA AO MINUTO | Rússia acusa Ucrânia de falhar entrega de 1.200 corpos de soldados
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Zelensky pede que guerra Israel-Irão não afete apoio europeu, que está a "abrandar"
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou para um abrandamento do apoio europeu à Ucrânia face à invasão russa e manifestou receio de que o confronto entre Israel e o Irão conduza a uma nova redução da ajuda ocidental.
“A coligação está a abrandar (...) Esta situação demonstrou que a Europa ainda não decidiu por si própria se estará plenamente ao lado da Ucrânia sem os Estados Unidos”, afirmou Zelensky numa conferência de imprensa realizada na sexta-feira, mas apenas transmitida hoje.
O chefe de Estado ucraniano assinalou ainda que a administração norte-americana liderada por Donald Trump adotou uma postura “demasiado conciliatória” em relação à Rússia e apelou a uma mudança de tom por parte de Washington.
“De momento, o tom do diálogo entre os Estados Unidos e a Rússia parece demasiado brando. Sejamos honestos: isso não vai travar Putin. O que é necessário é mudar de tom”, escreveu Zelensky na rede social X.
O líder ucraniano declarou igualmente recear que os recentes ataques cruzados entre Israel e o Irão provoquem uma nova retração no apoio internacional à Ucrânia.
“Gostaríamos que a ajuda à Ucrânia não diminuísse por essa razão. Da última vez, esse foi um fator que abrandou o apoio”, afirmou.
A Ucrânia e a Rússia realizaram hoje uma nova troca de prisioneiros de guerra, a quarta no espaço de uma semana, no âmbito dos acordos alcançados em Istambul no início deste mês, anunciaram ambos os países.
O Centro de Coordenação para os Prisioneiros de Guerra divulgou entretanto através da plataforma Telegram que a Ucrânia recebeu hoje 1.200 corpos de cidadãos ucranianos, incluindo militares, entregues pela Rússia, no âmbito desse acordo.
Rússia vai construir primeira central nuclear do Cazaquistão
O gigante nuclear russo Rosatom será o principal construtor da primeira central nuclear do Cazaquistão, anunciaram hoje as autoridades do primeiro produtor mundial de urânio na Ásia Central, cobiçado pela França, China e Coreia do Sul.
"A Rosatom foi nomeada líder do consórcio internacional para a construção da primeira central nuclear do Cazaquistão", declarou a Agência da Energia Atómica do Cazaquistão.
Em novembro de 2024, o Presidente russo, Vladimir Putin, visitou o Cazaquistão, que considera o seu “verdadeiro aliado”, e assinou um comunicado conjunto com o seu homólogo cazaque, apelando ao “aprofundamento da parceria estratégica” entre os dois países.
Putin sublinhou igualmente que Moscovo e Astana encontravam-se em processo de negociação relativamente à construção de três centrais térmicas.
A escolha do consórcio internacional que iria construir a central nuclear perto do lago Baljash, no centro do Cazaquistão, tinha sido adiada para este ano, embora Putin tivesse avançado que a agência nuclear russa, Rosatom, estava disposta a participar em projetos conjuntos com o Cazaquistão.
Na ocasião, o vice-primeiro-ministro do Cazaquistão, Roman Skliar, afirmou que a decisão sobre a empresa de construção seria tomada em 2025 e que a prioridade deve ser a segurança da mesma.
Desde que a construção da central foi aprovada num controverso referendo, a imprensa cazaque tem assumido que Moscovo liderará o projeto, uma vez que a Rússia tenciona construir uma central semelhante no vizinho Uzbequistão.
"Se a Rússia deixar cair o Irão, é sinal de que esta foi a negociação" feita com os EUA. "É muito grave para a Europa"
O tenente-general Marco Serronha abordou a reação russa ao ataque israelita desta sexta-feira contra o Irão, e frisou que Teerão "só tem duas respostas possíveis" para os bombardeamentos.
Caça ucraniano ataca centro de drones russo e depósito de munições
Um caça ucraniano MiG-29 efectuou um ataque de precisão contra posições russas na área de Zaporizhzhia, visando um posto de comando para operadores de drones e um depósito combinado de munições e combustível, informou a Força Aérea da Ucrânia esta sexta-feira.
A Força Aérea não revelou a localização exacta do ataque, mas agradeceu aos parceiros internacionais por terem fornecido as munições guiadas utilizadas no ataque.
“Agradecemos aos nossos parceiros pelos seus ‘argumentos’ altamente precisos e eficazes”, escreveu o serviço.
Há relatos de que um caça russo se terá despenhado em Donetsk
Um caça SU-25 russo ter-se-à despenhado na região de Donetsk esta sexta-feira, 13 de junho, informaram os canais de comunicação social russos, citado pelo Kiev Independent.
Vídeos publicados nas redes sociais sobre o alegado acidente - todos com ligações estreitas à Força Aérea Russa - parecem mostrar o avião a despenhar-se num campo depois de ter sido seguido de perto por outro caça. As circunstâncias do acidente permanecem pouco claras, uma vez que circulam rumores de que o “fogo amigo” russo terá sido a causa potencial do acidente.
O Kiev Independent não conseguiu verificar de forma independente o acidente ou os pormenores que o rodeiam. Nem os militares ucranianos nem os russos comentaram o acidente.
Putin condena ataques israelitas contra o Irão e promete "contribuir" para aliviar tensões
O presidente russo, Vladimir Putin, conversou por telefone com os líderes do Irão e de Israel.
Em comunicado divulgado pelo Kremlin, o presidente russo condenou as ações de Israel, lembrando que "violam o direito internacional".
"O lado russo apoiou integralmente os esforços para resolver a situação em torno do programa nuclear iraniano de forma pacífica e apresentou iniciativas específicas visando encontrar acordos mutuamente aceitáveis. A Rússia continuará a contribuir para a redução da tensão no conflito entre Irão e Israel", pode ler-se no comunicado.
Rússia acusa Ucrânia de falhar entrega dos corpos de 1.200 soldados
A Rússia acusa a Ucrânia de ter falhado no acordo de troca de corpos de soldados mortos em combate.
De acordo com a agência TASS, que cita uma fonte anónima, a Ucrânia falhou em entregar os 1.200 soldados, número que tinha sido estabelecido no acordo assinado em Istambul.
Isto pouco depois de a Ucrânia ter confirmado a receção dos mesmos 1.200 corpos de soldados mortos na guerra.
Ucrânia recebe corpos de 1.200 soldados que morreram na guerra
A Ucrânia recebeu os corpos de 1.200 soldados mortos durante a guerra com a Rússia, anunciaram as forças de Kiev.
Trata-se de uma nova troca entre as duas partes, desta vez de corpos de soldados que morreram na guerra.
A Ucrânia confirmou que esta troca fez parte dos acordos alcançados entre as duas partes em Istambul.