Di María prepara a «última dança» pela Argentina, na madrugada desta segunda-feira, na final da Copa América, ante a Colômbia. Depois de o avançado revelar dificuldade em acreditar que tal partida será a derradeira pela seleção, um adepto preparou um vídeo de homenagem, com o objetivo de confirmar que o avançado sairá pela «porta grande».
Para tal, este argentino – cineasta identificado nas redes sociais por KitoKP – recorreu a um discurso do Papa Francisco – outro confesso adepto da seleção argentina – e conotou Di María como o anjo que abre a porta «para a transcendência».
De facto, os argentinos têm motivos para elevar o extremo a este grau sobre-humano. Afinal, Di María foi responsável pelo ouro nos Jogos Olímpicos de 2008, em Tóquio, ante a Nigéria (1-0). Em 2021, marcou o único golo na final com o Brasil, a contar para a Copa América.
Menos de um ano volvido, Di María fez um dos golos que consumaram a conquista da Finalíssima Intercontinental, ante a Itália (0-3).
Por fim, e numa das noites mais importantes da carreira, fez um dos golos na final do Mundial de 2022, ante a França (3-3, 4-2 g.p.).
Ainda em branco quanto a golos nesta Copa América, o avançado do Benfica anota uma assistência em quatro partidas. Em todo o caso, Di María está predestinado aos momentos de glória. Importa recordar que, tanto no Mundial de 2022 como na Copa América de 2021, apenas marcou na final.
Num currículo recheado de títulos, Di María, de 36 anos, conta ainda com o Mundial de sub-20 de 2007.
Na madrugada de domingo (01h), em Miami, Di María, Messi e companhia tentarão terminar a sequência positiva da Colômbia, que está há 28 jogos sem conhecer o amargo travo da derrota. Aliás, os «Cafeteros» atingem a final galvanizados pelo triunfo sobre o Uruguai e pela «missão» em prol de James Rodríguez.
A Colômbia não conquista a Copa América desde 2001, enquanto a Argentina é a campeã em título.