Quiseram levar a caixa de multibanco

Um grupo de assaltantes encapuzados e armados tentou durante esta madrugada roubar a caixa multibanco que se encontra no interior da Estação Ferroviária de Coina, mas a intervenção da GNR evitou o crime, escreve Lusa.

Os oito assaltantes entraram com uma carrinha para o interior da estação, destruindo os vidros da entrada e retirando o caixa ATM das suas fixações.

«A tentativa de assalto ocorreu por volta das 04:30 quando uma carrinha ligeira entrou de marcha-atrás na estação, retirou a caixa Multibanco das fixações e se preparava para a levar quando surgiu a GNR», disse à Lusa, Cabaço Martins, administrador da FERTAGUS.

Um dos seguranças de serviço local ligou para as autoridades a dar conta da situação e os assaltantes foram obrigados a fugir do local.

«O segurança telefonou para a polícia e a GNR surgiu de imediato com os assaltantes a fugirem numa outra viatura, da marca BMW, que se encontrava no exterior, o que impossibilitou que as autoridades os capturassem», disse.

O administrador da empresa explicou que o segurança agiu de acordo com o previsto, pois os assaltantes estariam armados.

«O segurança agiu bem porque os assaltantes eram oito, estavam encapuçados e armados e os seguranças como se sabe não podem estar armados», explicou.

Cabaço Martins informou a Lusa que a Polícia Judiciária esteve no local e que de momento decorrem as investigações.

«A PJ esteve no local, retirou algumas impressões digitais e verificou outros aspectos que achou importantes. Neste momento apenas sei que estão a decorrer as investigações», afirmou.

A FERTAGUS está neste momento a preparar um orçamento sobre o prejuízo causado pelos assaltantes, que deixaram a carrinha utilizada no interior da estação.

«Os três vidros da entrada foram destruídos também causaram alguns estragos na coluna telefónica e na caixa Multibanco, que pretendiam roubar. Ainda não sabemos ao certo o valor do prejuízo», explicou.

Uma fonte das autoridades afirmou à Lusa que «os assaltantes são suspeitos de terem cometido um outro crime numa zona próxima há cerca de três ou quatro dias», recusando-se a avançar com mais dados devido à investigação que está neste momento a decorrer.