Desmantelada rede terrorista no Líbano - TVI

Desmantelada rede terrorista no Líbano

  • Portugal Diário
  • 15 out 2007, 16:54

Era composta por estrangeiros e planeava atacar a Força Interina da ONU

O exército libanês anunciou esta segunda-feira o desmantelamento de uma «rede terrorista», composta por estrangeiros, que planeava atacar a Força Interina da ONU estacionada no sul do país (FINUL), escreve a Lusa.

Os serviços de informações militares libaneses «detiveram os membros de uma rede terrorista que vigiava os movimentos da FINUL para a atacar», segundo um comunicado.

«A rede era composta por estrangeiros», detidos «esta semana na região de Tiro» (sul), adianta o texto, sem referir os nomes, ou nacionalidades dos terroristas.

O documento precisa que «a rede colocou um engenho explosivo na estrada principal, perto de Tiro, visando atingir uma patrulha da FINUL, mas um problema técnico impediu a explosão».

O comunicado frisa que «os detidos confessaram ter planeado colocar, no mesmo local, mais dois engenhos, que deveriam explodir com um ligeiro desfasamento horário, para causar o máximo de vítimas entre as tropas da FINUL».

«Os dois engenhos e os respectivos detonadores foram apreendidos, o primeiro com uma dezena de quilogramas de material altamente explosivo e o segundo com cinco», conclui o texto, de acordo com o qual os detidos foram entregues à justiça.

A 16 de Julho, um ataque a uma viatura do batalhão tanzaniano da FINUL, na localidade de Qasmiyé, não fez vítimas, mas destruiu o blindado.

Na sequência desta emboscada, o juiz de instrução militar constituiu arguidos seis palestinianos, três dos quais foram detidos, enquanto os outros conseguiram fugir.

Em Agosto, foram detidos dois palestinianos suspeitos de pertencerem ao ex-grupo radical sunita Jund al-Cham, que se fundiu recentemente ao Osbat al-Ansar, implantado num campo de refugiados em Sídon (sul).

A FINUL, com 13.000 efectivos, está no terreno desde 1978, na sequência da invasão do sul do Líbano pelo exército israelita e a sua missão foi alargada - resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU - após a incursão militar de Agosto de 2006 contra os radicais xiitas do Hezbollah, apoiados pela Síria e Irão.
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