Terminou em confusão o jogo que ditou a primeira derrota no campeonato do Vitória de Guimarães. Mas soou o apito final, começou a haver tumultos numa das bancadas com adeptos vitorianos e rapidamente acorreu ao local a força intervenção da GNR. Daí até à carga dos militares foram uns minutos.
Voaram cadeiras para o relvado e na direção da polícia, que teve de carregar na direção dos adeptos, levando de imediato à debandada da bancada. Já no exterior do estádio, a GNR teve novamente de dispersar os adeptos, que iam arremessando diversos objetos na sua direção.
Quem não gostou de ver a ação dos militares foram o presidente e o treinador do emblema de Guimarães. «Todos nós gostámos de ir ao futebol, gostamos todos deste desporto, e é com muita tristeza que depois de um jogo que infelizmente perdemos, que vemos crianças e famílias a levar com bastonadas sem qualquer motivo aparente», afirmou o António Miguel Cardoso.
O presidente do clube minhoto disse que vais «até às últimas consequências para que estas situações não voltem a acontecer». «É preciso ter respeito, gostámos de estádios cheios, o Vitória promove isso, e não podemos permitir que isto se passe nos estádios em Portugal. Isto não beneficia em nada para o futebol. É triste ver senhoras e crianças a chorarem a ir para o carro. O Vitória está triste com esta situação e esperamos que não volte a acontecer», rematou.
Já o treinador vitoriano pediu «bom-senso». «Peço bom-senso a toda a gente porque há muitas crianças ali e torna-se desagradável e torna-se penoso ver as crianças a chorar. Acho que o que aconteceu não foi tão grave para isto que se passou», afirmou Rui Borges.