Bruno Lage, treinador do Benfica, analisou em conferência de imprensa a vitória sofrida sobre o Estrela Vermelha, em Belgrado, por 1-2. Aos jornalistas, Lage admitiu que o triunfo sobre o Santa Clara influenciou este jogo.
«Foi determinante o ambiente favorável que trouxemos do último jogo, a confiança e personalidade para entrar no jogo. Independentemente do estádio, que aqui tem sido muito importante ao longo dos anos, soube procurar os passes no primeiro golo. Depois são os acontecimentos que vão decorrendo ao longo do jogo. Tivemos uma substituição na primeira parte. Na segunda tivemos [a entrada] do Aursnes, que não estava prevista. Naquele momento, foi importante e ficámos apenas com mais uma paragem», começou por explicar.
Destacando que «o mais importante foi a boa entrada no novo formato da Liga dos Campeões», Bruno Lage avisou: «É para mantermo-nos com os pés no chão, este jogo já terminou.»
«Há muito trabalho a fazer pela frente. Uma das coisas que condiciona o jogo de hoje é a primeira substituição. Ficámos apenas com um momento aos 60 minutos. A primeira foi por lesão e a segunda para termos controlo do jogo. Tínhamos de as fazer. Perto dos 70 ou 75 minutos podíamos ter feito substituições. Houve muita procura dos corredores laterais, situações de um-contra-um. Num primeiro instante, corrigimos isso com a troca dos nossos alas. O Kerem [Akturkoglu] foi muito importante a ajudar o Issa [Kaboré] naquele momento para dar alguma liberdade ao Di María. O Zeki [Amdouni] a dar profundidade, o Beste ajudar a fechar na esquerda e o [Leandro] Barreiro a dar frescura no meio-campo», explicou ainda Lage, sobre os suplentes.
Por fim, Lage, que orientou o segundo jogo após o regresso ao Benfica, admite: «Temos de consolidar o nosso primeiro plano e temos de preparar um B e um C consoante o desenrolar do jogo. No lance do golo temos dois para um e ninguém saiu ao homem. Deixaram-no progredir», analisou.