Di María cumpriu, na sexta-feira, frente ao Boavista, o jogo 150 pelo Benfica. A viagem do argentino pelas águias começou em agosto de 2007, em Copenhaga, em jogo do play-off de acesso à fase de grupo da Liga dos Campeões.
«Foi o princípio de uma história muito bonita. O Benfica é a minha casa na Europa, foi o clube que me abriu as portas para continuar a triunfar e estou muito agradecido», disse, em declarações divulgadas esta segunda-feira pelo canal do clube.
Ao lado de João Neves, que atingiu os 50 jogos pelas águias, Di María salientou a importância de jovens como o médio.
«São eles que correm por mim, ajudam-me a fazer golos e a estar próximo da baliza, que é onde me sinto melhor. Acredito que o importante é nunca perder a mentalidade de ganhar. Ter jovens de tanta qualidade [ao meu lado] é um privilégio», disse o avançado, de 35 anos.
Regressado ao Benfica após passagens por Espanha, Inglaterra, França e Itália, o argentino quis mostrar às filhas onde cresceu e surgiu para o futebol europeu.
«Estou feliz por regressar a Lisboa. No último ano estava só com a minha esposa, e agora tenho duas filhas e queria que elas vissem onde tudo começou, onde fui muito feliz quando era jovem. Agora, estão a perceber o que é o Benfica e Lisboa, e para mim isso é o mais importante», partilhou.
Questionado sobre a final-four da Taça da Liga, Di María apontou ao jogo com o Estoril como «uma final».
«Estamos a dois jogos de levantar mais um troféu e qualquer um é importante. No final da carreira será o mais importante e o jogo de quarta-feira é já uma final», rematou.
O Benfica mede forças com o Estoril esta quarta-feira, às 19h45, em Leiria.