«Posição de Aursnes? Tenho uma ideia, mas primeiro tenho de testá-la» - TVI

«Posição de Aursnes? Tenho uma ideia, mas primeiro tenho de testá-la»

Bruno Lage fala sobre o papel que o norueguês poderá desempenhar neste Benfica e ainda de Kökcü. Quer um meio-campo onde os jogadores não se anulem

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Durante o período de Roger Schmidt à frente do Benfica houve dois jogadores que foram utilizados em várias posições.

Orkun Kökcü foi médio-centro, médio-ofensivo e, por vezes, foi utilizado a partir do lado esquerdo do meio-campo. Já Aursnes, contratado preferencialmente para as posições 6 ou 8, foi mais vezes utilizado a partir dos flancos: ora como ala esquerdo, ora como lateral-esquerdo ou direito.

Na antevisão ao primeiro jogo após o regresso ao comando dos encarnados, mais de quatro anos após ter sido despedido por Luís Filipe Vieira, Bruno Lage falou sobre os dois jogadores, mas sem se comprometer com posicionamentos fixos para eles.

«Vejo o Kökcü a jogar com as duas funções que acabou de dizer [n.d.r.: como segundo médio de projeção ofensiva ou como terceiro médio mais de apoio ao avançado]. Tanto pode jogar de uma forma ou de outra. Mas tem de ser um médio de ligação e um homem para chegar mais perto das zonas de finalização», apontou.

Sobre Aursnes, que ainda recupera de lesão, Lage disse que já percebeu por que razão conseguiu adaptar-se a várias posições. Ainda assim, deu a entender que tem uma ideia sobre a posição onde entende que o médio norueguês pode ser mais útil para a equipa. «Tenho de ter tempo de treino com o Fredrik. O que eu sinto é que ele é muito inteligente e por isso é que, para ele, era muito fácil jogar em várias posições. Tenho uma ideia pelo que vi, mas tenho primeiro de testá-la e ver como vai funcionar com os outros nessa posição», observou.

A propósito da composição do meio-campo, onde Florentino e Leandro Barreiro foram os escolhidos de Roger Schmidt no arranque da época - opção criticada pelo facto de desempenharem papéis semelhantes - o técnico das águias explicou como tem de funcionar este setor do terreno com ele. «Se olharem para o que eu fiz cá, o meu primeiro meio-campo, salvo erro, foi Fejsa e Pizzi. Depois foi Samaris e Gabriel. E depois foi Tino e Samaris. Mais importante do que as características dos jogadores, é que eles tenham um posicionamento que faça com que eles não se anulem um ao outro. Por isso é que trabalhamos muito o posicionamento e depois a forma como se ligam entre eles e vão encontrar os jogadores mais à frente», rematou.

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