A Polícia Militar não conseguiu recolher o depoimento de Gabriel Veron após o acidente de carro dentro de um condomínio de Vespasiano, cidade da periferia de Belo Horizonte.
Segundo uma testemunha ocular que acionou as autoridades, o jogador emprestado pelo FC Porto ao Cruzeiro bateu numa placa de sinalização, danificou a calçada e depois estacionou o carro junto à residência (inicialmente foi noticiado que teria abandonado o carro no local). O autor da queixa referiu ainda que Veron «age de forma negligente» e conduz «de forma imprudente no condomínio».
Ainda de acordo com o auto de notícia, depois de chegar ao local a Polícia Militar deslocou-se à moradia de Veron, mas não conseguiu falar com o futebolista. Interpelou, sim, em momento distintos, duas testemunhas (uma com 26 anos e outra com 19) que disseram terem sido elas que estavam a conduzir o carro avaliado em mais de 600 mil reais, perto de 100 mil euros.
Essas versões, relata ainda o auto, foram refutadas pela testemunha que chamou as autoridades e que insistiu que era Gabriel Veron quem estava a conduzir a viatura.
«Indagámos então o suposto condutor do veículo se o relato era verídifo ou falos. No momento, ele fechou a porta de forma brusca diante dos militares. Cerca de meia-hora depois, apareceu outro indivíduo e também se apresentou como condutor do veículo. Os militaram indagaram-no, pois o primeiro suposto havia assumido a (responsabilidade pela) direção. Perguntaram-lhe quem estaria a dizer a verdade. Este segundo não foi convicto na resposta, apresentando estar muito nervoso», lê-se no auto partilhado pelo Globoesporte.