O Estado Islâmico (EI) reclamou a responsabilidade pelo ataque de segunda-feira em Bruxelas, de acordo com o grupo canal no Telegram na terça-feira, citado pela Reuters. Numa publicação o EI assumiu que um de seus lutadores executou o ataque que matou duas pessoas na capital belga.
O homem suspeito de matar a tiros dois adeptos de futebol suecos e ferindo outro em Bruxelas era um tunisiano de 45 anos que teve um pedido de asilo rejeitado em 2020, mas continuou a viver ilegalmente no país, segundo autoridades belgas.
Após uma perseguição durante a noite, polícia acabou por matar o suspeito num café no distrito de Schaerbeek, no norte de Bruxelas, na terça-feira de manhã.
Nas redes sociais, o agressor tinha publicado um vídeo no qual mencionava o Estado Islâmico e gabava-se de “ter matado descrentes” e de ter agido para “vingar os muçulmanos" assassinados. No início desta segunda-feira também mencionou no Facebook o caso de uma criança que foi morta com facadas e a mãe ferida em Chicago por serem muçulmanos. “Se as vítimas fossem cristãs e o assassino fosse muçulmano, estaríamos a falar de terrorismo e não de um crime brutal”, escreveu.