Os pedidos de utilização da cápsula suicida Sarco estão suspensos enquanto as autoridades investigam a morte de uma mulher norte-americana que recorreu a este dispositivo para pôr fim à própria vida em setembro.
Segundo a Associated Press, estão agora em suspenso 371 pedidos para o uso deste dispositivo, projetado para permitir que uma pessoa sentada num banco reclinável aperte um botão que injeta gás nitrogénio, que faz com que adormeça e morra por asfixia em poucos minutos.
Florian Willet, presidente da The Last Resort, uma organização humanitária de suicídio assistido na Suíça, está em prisão preventiva na sequência da morte de uma mulher de 64 anos que usou a Sarco a 23 de setembro, sendo a primeira pessoa em todo o mundo a suicidar-se nesta cápsula. O suicídio aconteceu numa floresta na região norte de Schaffhausen, perto da fronteira com a Alemanha.
A Suíça é dos países com leis mais permissivas no que toca ao suicídio assistido, mas o uso desta máquina provocou o debate entre os legisladores e o próprio governo já o veio declarar ilegal. No mesmo dia em que a mulher norte-americana morreu, a ministra da Saúde da Suíça, Elisabeth Baume-Schneider, disse no parlamento que o uso do Sarco não seria legal no país.
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