Pelo menos 11 pessoas morreram e 120 estão desaparecidas, entre as quais 22 militares, em inundações repentinas no estado de Sikkim, no norte da Índia, informaram esta quinta-feira as autoridades.
"Até ontem [quarta-feira à noite], 120 pessoas estavam desaparecidas e 11 morreram", disse à agência de notícias EFE o diretor da Autoridade de Gestão de Desastres daquele estado, Prabhakar Rai.
Os 120 desaparecidos incluíam 22 soldados, presos devido à subida do nível da água do rio Teesta, perto da cidade de Singtam. O exército indiano informou na quarta-feira que resgatara um dos soldados desaparecidos, que se encontra em condição estável.
Rai explicou que os esforços de salvamento foram dificultados pelas más condições meteorológicas, pelo que a resposta das autoridades é limitada e as equipas do Estado não puderam ser destacadas.
"As operações de salvamento estão a decorrer a nível local porque as equipas estatais não conseguem chegar a essas zonas", explicou, lamentando que as fortes chuvas estejam a impedir o envio de helicópteros militares.
O distrito de Mangan está completamente isolado e as autoridades não conseguiram obter informações sobre a situação. "Não há comunicações rodoviárias nem telecomunicações", acrescentou.
Em fevereiro de 2021, uma avalancha de água e lama causada pela rutura de um glaciar provocou a morte de pelo menos 45 pessoas e cerca de 160 desaparecidos no distrito de Chamoli, no estado de Uttarakhand, nos Himalaias.
Todos os anos, as fortes chuvas causam perdas humanas e materiais significativas nos países do Sul da Ásia, especialmente durante o período das monções, entre maio e setembro.