Hauwa Maltha e Esther Marcus estavam entre as 276 jovens sequestradas pelo grupo Boko Haram há nove anos. De acordo com o major-general Ibrahim Ali, citado pelo The Guardian, as mulheres foram resgatas em abril por soldados nigerianos e reunidas com as suas famílias no estado de Borno.
Durante o cativeiro, as duas casaram-se à força três vezes, enquanto um marido após o outro era morto em confrontos militares.
"Hauwa estava grávida de oito meses e duas semanas quando foi resgatada. Deu à luz um menino a 28 de abril enquanto passava por um exame médico completo junto da sua bebé Fátima", informou Ibrahim Ali, que lidera a operação militar nigeriana contra a violência extremista na região nordeste.
O grupo terrorista invadiu a escola secundária de Chibok em abril de 2014, quando as jovens se preparavam para os exames. No último ano, mais de 20 mulheres regressaram a casa, mas perto de 100 ainda continuam desaparecidas. As que recuperaram a liberdade voltaram com filhos depois de serem obrigadas a casar com extremistas.
Depois do sequestro, Boko Haram expandiu a sua inflluência e maior parte dos seus membros opera agora como uma facção mais brutal apoiada pelo Estado Islâmico