Morreu Chita Rivera - TVI

Morreu Chita Rivera

  • CNN Portugal
  • 30 jan, 20:28
Chita Rivera (Arquivo AP)

Atriz participou nas produções originais de "West Side Story" e "Chicago"

Chita Rivera, uma das mais conhecidas estrelas da Broadway, morreu aos 91 anos.

Ficou conhecida por cantar, atuar e dançar em espetáculos musicais clássicos como "West Side Story" e "Chicago", tendo recebido dois prémios Tony de melhor atriz em musicais por "O Beijo da Mulher Aranha" e "The Rink", e ainda um prémio Tony de carreira em 2018. 

Além disso, recebeu o prestigiado Kennedy Center Honor, concedido pelo presidente dos Estados Unidos em 2002.

O pai de Dolores Conchita (era esse o seu nome original) era de Porto Rico, a mãe tinha ascendência europeia. Chita Rivera cresceu em Washington, frequentou a School of American Ballet de George Balanchine e decidiu dedicar-se ao teatro musical. 

A atriz emergiu como uma sensação do teatro nova-iorquino na década de 1950 e a sua carreira estendeu-se por seis décadas, até 2015, quando atuou na Broadway em "The Visit".

"A sua resistência não diminuiu à medida que envelhecia", escreveu o Washington Post. "Aos 70 anos, interpretou um tango furtivo com Antonio Banderas numa remontagem da Broadway do musical “Nine”, de Maury Yeston, em 2002. Nessa época dizia-se que ela ainda tinha das pernas mais rápidas do ramo."

Em 1957 interpretou o papel de Anita no musical "West Side Story", com música de Leonard Bernstein, guião de Arthur Laurents e letras de Stephen Sondheim. Outro dos seus grandes papéis foi a Velma Kelly original na produção de "Chicago" na Broadway, 1975 - por esse papel, no qual interpretava canções como "All That Jazz" e "Cell Block Tango", foi nomeada para um Tony. E no 25º aniversário da produção interpretou a protagonista Roxie Hart em Toronto, Las Vegas e Londres.

Em 1993, Chita Rivera foi Aurora, a protagonista de "O Beijo da Mulher Aranha", também na Broadway, com encenação de Harold Prince. "Miss Rivera faz aumentar a pulsação do público mesmo quando não está a fazer muita coisa”, escreveu o crítico do New York Times sobre a sua interpretação, que havia de lhe valer um prémio Tony.

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