Manoel de Oliveira: «Parecia que tinha superado a morte» - TVI

Manoel de Oliveira: «Parecia que tinha superado a morte»

Jornais estrangeiros destacam já morte do realizador, aos 106 anos, nas edições online

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Manoel de Oliveira morreu esta quinta-feira e a notícia já começou a correr mundo. Os jornais estrangeiros, nas respetivas edições online, já começaram a dar destaque ao desaparecimento do «Mestre».
 
O espanhol «El País» lembra que o realizador ainda mantinha o ritmo de rodagem de um filme por ano. «Parecia que Manoel de Oliveira tinha superado a morte», escreve o jornal.


 
O «El País» recupera também declarações do realizador: «Se penso em parar? Se paro de filmar, aborreço-me e morro. Tenho em mente uma série de projetos. Não sei é se uma vida vai dar para os fazer todos.
 
O jornal espanhol sublinha ainda que, com a morte de Manoel de Oliveira, «desaparece orto, desaparece o último grande cineasta europeu surgido do cinema mudo».

À semelhança do «El País», também o «El Mundo» destaca na homepage a morte do cineasta português:



O «diariolacamara.com» também já noticiou a morte do realizador português. O site espanhol especializado em cinema sublinha que Manoel de Oliveira é «responsável por algumas das melhores películas do cinema português». A publicação recorda ainda os mais de 50 prémios acumulados por Manoel de Oliveira ao longo da carreira. 




Outro site espanhol especializado em cinema, o «fotogramas.es», também destaca a morte do realizador. Sublinha que «era considerado o realizador de maior longevidade do mundo em atividade». O site recorda ainda «O Velho do Restelo», o último filme de Manoel de Oliveira. 



O jornal espanhol «ABC» fala num «cineasta de culto na Europa e no Brasil e recorda os galardões que recebeu ao longo da carreira, com destaque para o Leão de Ouro do Festival de Veneza, em 1985, e a Palma de Ouro do Festival de Cannes, em 2008.



O jornal brasileiro «O Globo» também destaca a longevidade do realizador português e a premiada carreira com mais de 90 anos e mais de 30 longas-metragens. «O Globo» recorda também a carreira de Manoel de Oliveira como ator e lembra a primeira aparição nos ecrãs, em 1923, em «Os Lobos», do cineasta italiano Rino Lupo. 


 

Os jornais «Folha de São Paulo» e «Estado de São Paulo» recordam também a trajetória de Manoel de Oliveira. 



O francês «Le Monde» destaca a morte do «decano dos realizadores em atividade». O site da «FranceTV» fala na «mais longa carreira da história da sétima arte». 



Também em Itália se lembra a morte de Manoel de Oliveira. O jornal «La República» diz que era «um dos mais importantes de Portugal e do cinema mundial. E recorda que, a 11 de dezembro tinha completado 106 anos. 



Os americanos «The New York Times» e «Washington Post» também noticiam a morte de Manoel de Oliveira nas suas edições online: 

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