Pense em comprar uma casa, um automóvel ou eletrodomésticos indispensáveis ao seu bem-estar. Pense em fazer aquela grande viagem que há muito habita os seus sonhos ou o curso que ambiciona tirar e que vai ajudá-lo a dar um salto qualitativo na vida. Quantas pessoas têm dinheiro suficiente para conseguirem realizar esses objetivos sem recurso a um empréstimo? Poucas.
O recurso ao crédito assume, assim, um papel fundamental na democratização e no acesso aos bens essenciais e contribui para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses.
Antes e depois da democratização do crédito
Em Portugal, esse impacto começou a sentir-se em meados dos anos 90, quando o acesso ao crédito foi generalizado, permitindo uma aproximação aos padrões de consumo europeus. Foi exatamente nesta altura, em 1996, que a Cofidis chegou ao país, posicionando-se como um parceiro nesta evolução. Ao longo de 25 anos, contribuiu para a melhoria das condições de vida de mais de um milhão de portugueses e ajudou 28 mil parceiros de negócio a realizarem os seus projetos.
Esta dinâmica refletiu-se num aumento claro do nível de vida nacional, possibilitando que mais famílias tivessem acesso a casa própria e automóvel. Em 1990, o automóvel ainda era um bem relativamente escasso. Nesse ano, existiam apenas 185 automóveis por mil habitantes, número que, em 2018, aumentou para 514 automóveis por mil habitantes.
Outros indicadores mais subtis são reflexo dessa mudança de paradigma. Por exemplo, em 1987, apenas 44% das famílias tinham máquina de lavar roupa e 6% tinham máquina de lavar loiça. Mas, em 2016, de acordo com o Inquérito às Despesas das Famílias 2015/2016, estes eletrodomésticos já eram mais comuns, tendo as percentagens passado para 94% e 51,8%, respetivamente.
Porque é que o crédito é tão importante?
Quando os consumidores e as empresas pedem dinheiro emprestado para consumo, as transações económicas ocorrem de forma eficiente, permitindo o crescimento da economia.
Ou seja, por um lado, o crédito ajuda os consumidores a comprarem bens de que precisam ou desejam e que de outra forma não conseguiriam. Por outro lado, viabiliza que as empresas que comercializam esses bens ou serviços tenham acesso às ferramentas de que carecem para produzir os itens consumidos ou prestar os serviços necessários, desde maquinaria e matérias-primas até ao pagamento dos funcionários. É aqui que a Cofidis faz a diferença, procurando ter um impacto positivo na economia nacional, ao atribuir créditos de forma responsável, para evitar o sobre-endividamento das famílias, e promover o conhecimento financeiro dos portugueses, através do site www.contasconnosco.pt
Quais os benefícios do crédito na sociedade?
Esta dinâmica gera um efeito circular na economia. Quanto mais consumimos, mais lucros as empresas obtêm, logo, mais empregos conseguem criar, com melhores condições e salários, a qualidade de vida da população aumenta e, como consequência, a economia tem um melhor desempenho. Ou seja, o impacto do crédito ao consumo na economia advém não só do efeito direto gerado pela compra de bens e serviços, como também pelo efeito multiplicador (indireto) dessas compras. Senão veja:
- Mais qualidade de vida para as famílias
O crédito permite que as famílias portuguesas tenham acesso a bens duradouros que de outra forma não seria possível, como casa, automóvel ou eletrodomésticos.
- Mais lucros para as empresas
As compras financiadas a crédito geram receitas para as empresas, nomeadamente as produtoras e distribuidoras de bens duradouros e serviços, apoiando a dinamização de vários setores da economia.
- Mais emprego para as pessoas
O crédito ao consumo contribui para aumentar as vendas, logo, gera mais lucros para as empresas. Quanto mais sustentável é o tecido empresarial, de mais recursos humanos precisa para dar resposta a essa procura, o que significa ter de contratar mais pessoas para produção ou prestação de serviços.
- Menos encargos para o Estado
À medida que mais postos de trabalho são criados, menor é a taxa de desemprego, o que leva a uma redução das despesas do Estado com prestações sociais.
- Mais receitas para o Estado
Ao mesmo tempo, o Estado arrecada mais receitas através de impostos diretos e indiretos, por via do aumento do rendimento disponível e do consumo.
- Mais equilíbrio das contas públicas
Assim, o crédito especializado beneficia famílias e empresas, contribuindo para o bem-estar e consumo, como também para o PIB (Produto Interno Bruto) e para o equilíbrio das contas públicas.
Como é que o crédito ao consumo contribui para o PIB?
O crédito especializado está correlacionado com a atividade económica e pode influenciar positivamente o PIB, de acordo com o estudo “Impacto do Crédito ao Consumo na Economia Portuguesa”, realizado pela Nova School of Business and Economics (Nova SBE), em parceria com a ASFAC (Associação de Instituições de Crédito Especializado).
Os resultados deste estudo indicam que um aumento na oferta de crédito sustentado no tempo, ao invés de temporário, tem um impacto positivo na economia. Isto porque, refere a análise, um euro de crédito a mais de concessão traduz-se em mais um euro para o PIB passado um ano. Dois anos mais tarde, este valor aumenta para 1,5 euros. “Encontramos um efeito multiplicador – variação do PIB sobre a variação do crédito concedido pelas associadas da ASFAC – em aproximadamente 1 passado um ano, e de 1,5 passados dois anos”, pode ler-se.
O estudo sublinha que este efeito acontece sobretudo através do consumo de bens duráveis e investimento, como os automóveis. Constata também que “o impacto de um aumento da oferta de crédito ASFAC aumenta o número total de empregos e diminui a taxa de desemprego”, concluindo que, de uma forma geral, a oferta do crédito está significativamente correlacionada com a atividade económica, “sobretudo, através do aumento de consumo de bens duráveis, do investimento e emprego”.
Crédito ao consumo? Sim, mas de forma responsável
O crédito ao consumo é uma ferramenta importante para melhorar a sua vida, mas deve ser utilizado com moderação. Alguns cuidados fundamentais para evitar o sobre-endividamento são:
- Realizar o orçamento familiar. Ou seja, anotar todos os seus rendimentos e todas as suas despesas mensais, para depois verificar quanto dinheiro tem disponível e se é viável subscrever um crédito.
- Calcular a sua taxa de esforço. A taxa de esforço corresponde à percentagem do rendimento familiar destinada ao pagamento das prestações de créditos. A taxa de esforço recomendada é de 30%, sendo que, normalmente, os bancos e outras instituições financeiras não concedem crédito a clientes com uma taxa de esforço superior a 35%.
- Analisar propostas de instituições diferentes. Leia atentamente as ofertas, através da Ficha de Informação Normalizada (FINE) dos produtos e escolha a que tiver a TAEG mais baixa.
- Pedir ajuda se estiver com dificuldades. Se durante a vigência do contrato de crédito estiver com dificuldades em pagar a prestação mensal, contacte de imediato a instituição com a qual contratou o crédito. Desta forma, podem, em conjunto, encontrar uma solução para minimizar o impacto e evitar entrar em incumprimento bancário.
Ao ter em conta estes cuidados, o crédito é um instrumento benéfico para a sua vida e para a economia.