Os combustíveis vão descer na próxima semana. Fonte do mercado avançou ao ECO que o litro de gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer dois cêntimos, e o de gasolina deverá descer 2,5 cêntimos, na próxima semana.
A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar pagar 1,479 euros por litro de gasóleo simples e 1,647 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). É preciso recuar a 15 de maio para encontrar preços da gasolina mais baratos.
Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. Mas os valores ainda deverão sofrer alterações porque “a redução da carga fiscal de 28 cêntimos por litro de gasóleo e de 30 cêntimos por litro de gasolina em junho” só está em vigor até ao final deste mês. É expectável que o Ministério das Finanças emita esta sexta-feira um novo comunicado no qual faça uma nova revisão dos apoios.
Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. E é de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.
Esta evolução dos preços dos combustíveis surge depois de, esta semana, ter havido uma subida de 1,9 cêntimos no gasóleo e uma decida de 1,3 cêntimos na gasolina. Um comportamento muito próximo do que esperado pelo mercado que antecipava uma descida de um cêntimo no litro de gasolina e uma subida de dois cêntimos nos preços do gasóleo.
Os preços do brent sobem 0,05% esta sexta-feira para os 74,38 dólares por barril, e caminham para uma ligeira subida semanal, depois de ser conhecido que os stocks de crude estão nos dez milhões de barris. Tudo aponta que haja também um ligeiro ganho mensal que, a verificar-se, será o primeiro deste ano, no entanto, a nível trimestral, a tendência é de queda — a quarta consecutiva.