UE mantém objectivo de 40% de renováveis no seu 'mix' energético até 2030 - TVI

UE mantém objectivo de 40% de renováveis no seu 'mix' energético até 2030

  • Agência Lusa
  • AM
  • 20 dez 2022, 06:49
Comissão Europeia

Comissão Europeia propôs ainda a aceleração da concessão de autorizações para as energias renováveis, dedicando-lhe zonas específicas

Relacionados

Os ministros europeus da Energia mantiveram na segunda-feira o objetivo de 40% de renováveis no seu ‘mix’ energético até 2030, apesar do apelo da Comissão Europeia para o aumentar, considerando a invasão russa da Ucrânia.

Depois de ter proposto no seu plano de ação climática, apresentado em meados de 2021, a meta de 40% de renováveis no conjunto de fontes de energia da UE até 2030, a Comissão tinha solicitado em maio que o objetivo fosse elevado para 45%, para reduzir mais rapidamente a dependência europeia da importância de hidrocarbonetos.

Ao mesmo tempo, a Comissão propôs a aceleração da concessão de autorizações para as energias renováveis, dedicando-lhe zonas específicas.

Os ministros da Energia pronunciaram-se pela manutenção do objetivo de 40%, mas decidiram avançar com a aceleração de autorizações, acordo que vai ser agora objeto de negociações com o Parlamento Europeu.

“Acelerar o desenvolvimento das renováveis é o melhor meio de se tornar independente dos hidrocarbonetos russos e contribuir para os objetivos climáticos”, considerou o ministro checo Jozef Sikela, cujo país assume a presidência rotativa da UE.

O compromisso adotado pelos Estados prevê a criação em cada país de zonas de “aceleração das energias renováveis”, territórios propícios às energias verdes e com “menores riscos” para o ambiente.

Nestas zonas, o prazo máximo de aprovação de novas instalações de energias renováveis será reduzido a um ano (para dois se se tratar de projetos ‘offshore’), exceto “circunstâncias extraordinárias”, e as exigências de estudo de impacto drasticamente limitadas.

Os Estados podem, em todo o caso, excluir centrais de biomassa e hidroelétricas.

Continue a ler esta notícia

Relacionados