A confiança dos consumidores tem vindo a aumentar desde o início do ano e atingiu este mês máximos de fevereiro de 2022, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. Já o indicador de clima económico, que tinha diminuído no mês passado, estabilizou em junho.
Na avaliação dos consumidores, todas as componentes foram positivas: expectativas de evolução futura da situação económica do país, da situação financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes por parte das famílias, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar, nota o gabinete de estatísticas.
Já no que toca ao clima económico, este indicador estabilizou em junho, após ter diminuído no mês anterior. O saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda tem vindo a diminuir.
Olhando para os vários setores, o sentimento não é igual em todos. “Os indicadores de confiança aumentaram na Construção e Obras Públicas e nos Serviços, tendo diminuído na Indústria Transformadora e no Comércio“, indica o INE.
No que diz respeito à indústria transformadora, o recuo deve-se “ao contributo negativo das perspetivas de produção e das apreciações relativas aos stocks de produtos acabados”, explicam. Já no comércio, pesaram as “apreciações sobre o volume de stocks e das perspetivas de atividade da empresa, tendo as opiniões sobre o volume de vendas contribuído positivamente”.
Por outro lado, na construção registou-se o “contributo positivo das duas componentes, perspetivas de emprego e, de forma mais intensa, apreciações sobre a carteira de encomendas, que atingiram um novo máximo desde dezembro de 2001″. Quanto aos serviços, o indicador foi impulsionado pelas apreciações sobre a atividade da empresa.