Um homem de 19 anos foi detido depois de agredir com violência a bebé de sete meses da companheira, de 22 anos, à porta de uma estação de Metro de Madrid, Espanha, confirmaram as autoridades ao El País.
A menina teve de ser internada no Hospital Clínico San Carlos, por apresentar ferimentos graves.
O suspeito começou por dizer que se tratara de um acidente e que a bebé tinha caído. Depois alegou estar embriagado. Mais tarde, disse que, por vezes, sofre de ataques de raiva e perdeu a cabeça. Além disso, disse que toma medicação porque sofre de ansiedade e de perturbação de défice de atenção e hiperatividade (PHDA).
O incidente ocorreu quando o casal estava a chegar a casa, na passada quarta-feira. A rapariga pediu ao companheiro que levasse a bebé pelas escadas, enquanto ela ia no elevador com o carrinho. Ao chegar à superfície, a mãe percebeu que a criança tinha hematomas na cabeça.
"Quando me entregou a bebé, vi um hematoma enorme que não tinha antes. Perguntei ao Mohamed e ele respondeu-me que a tinha deixado cair", contou a jovem à Polícia Municipal, revela o ABC.
A rapariga chamou os serviços de emergência e o namorado abandonou o local.
Os médicos que examinaram a bebé chamaram as autoridades, uma vez que os ferimentos não pareciam ser causados por um acidente, mas sim por agressão.
A polícia pediu as imagens de videovigilância aos serviços de segurança do Metro. Os agentes verificaram que o jovem agrediu várias vezes a bebé de forma violenta.
A namorada deu o número de telefone do companheiro e uma fotografia à polícia. Ao ser contactado pelas autoridades, admitiu ter batido na menina, apontando que "estava um pouco embriagado" e que "estava fora de si".
O suspeito combinou entregar-se, mas acabou por não fazê-lo. Numa segunda conversa com a polícia, voltou a prometer que se ia apresentar na esquadra.
Para o caso de o jovem voltar a arrepender-se, as autoridades colocaram um carro descaraterizado à porta. Foi detido mal saiu.
Perante as alegações de que sofre de ansiedade e PHDA, o suspeito foi levado para um centro médico, onde se verificou que toma efetivamente medicação para estas perturbações.
O rapaz vivia com a mãe da bebé, que não tem mais filhos, e por vezes tomava conta da criança.