A mentalidade de Cristiano Ronaldo é conhecida por todos, há muito tempo, e o internacional português revela que a herdou da família.
Numa entrevista a um podcast de uma marca, o avançado do Al Nassr falou sobre os hábitos que mantém para continuar no topo e referiu que «todos querem ser o Cristiano, mas fazê-lo é difícil».
«O talento sem o trabalho não é nada e o trabalho sem o talento não é nada. Têm de trabalhar em conjunto. Tenho os dois. Não sei dizer qual dos dois tenho mais, porque se virmos a minha carreira, estar no topo durante 20 anos é muito difícil. E continuo a fazê-lo e a minha maior motivação é continuar. Essa ética de trabalho vem da minha mãe também, dos meus irmãos. Competir ao mais alto nível com esta idade dá-me motivação para continuar», afirmou.
«O que faço para recuperar tão bem? Dou-te a receita, mas consegues e estás disposto a fazê-lo? É o principal, porque todos querem ser o Cristiano, mas fazê-lo é difícil. A disciplina é o principal. Há pequenos detalhes fazem muita diferença. Claro que não gosto de ir ao ginásio todos os dias, ninguém gosta, mas tem de ser», prosseguiu.
Ronaldo reconheceu que foi difícil sair da Madeira com 1 1 anos e recordou os primeiros tempos no futebol.
«Comecei a jogar muito, muito jovem, em casa e na rua com 7, 8, 9 anos, com amigos. É onde tudo começa. Onde me começo a divertir. O futebol foi o meu primeiro amor. Mas nunca pensei que seria uma superestrela. Mentiria se dissesse que sim. Nem quando já tinha 15 ou 16 anos… talvez depois sim, a partir dos 18 anos, começou a ser diferente. O meu pai sempre insistiu comigo para seguir o meu sonho. Ele viu que tinha talento e incentivou-me a jogar na rua e na nossa equipa local, o Andorinha», atirou.