O preço do petróleo segue em queda, tanto em Londres como em Nova Iorque, pressionado pelos crescentes sinais de recessão económica, que fazem temer uma queda da procura.
Por um lado, o Japão registou a maior contracção económica desde o fim da guerra, ou seja, dos últimos 35 anos. No quarto trimestre do ano passado, a economia nipónica contraiu-se 12,7%. Por outro lado, estima-se agora que o Reino Unido registe uma recessão mais profunda do que se esperava, devendo contrair quase o dobro do previsto.
As notícias desanimaram os investidores, e fizeram com que o preço do Brent, negociado no IPE londrino, com entrega marcada para Março, baixasse 1,56 dólares para 43,25 dólares por barril. Já o contrato de Fevereiro do crude negociado no NYMEX segue a cair 0,76 dólares para 36,75 dólares.
Quedas que só não são maiores porque o governador do Irão na Organização dos Países Exportadores do Petróleo (OPEP), Mohammad Ali Khatibi, afirmou que «se o preço for inferior a 40 dólares por barril, então haverá uma forte possibilidade de outro corte» de produção na reunião do cartel agendada para Março.
Petróleo cai apesar de nova ameaça de corte de produção
- Redação
- PGM
- 16 fev 2009, 18:35
Sinais de recessão pressionam ouro negro
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