Taça: Sporting-Benfica, 2-1 (destaques dos leões) - TVI

Taça: Sporting-Benfica, 2-1 (destaques dos leões)

Sporting-Benfica (MANUEL DE ALMEIDA/LUSA)

Hjulmand, o pilar de estabilidade onde começou a vitória do leão

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A FIGURA: Hjulmand

Jogo após jogo, o médio dinamarquês prova que o dinheiro investido pelo Sporting nele no início da época foi plenamente justificado. Muito por ser um pilar da estabilidade do Sporting, mas também pelo que dá à equipa no plano ofensivo, onde é cada vez mais influente. Há dias marcou em Vila do Conde e nesta quinta-feira fez o cruzamento para o primeiro 1-0 de Pedro Gonçalves.

O MOMENTO: golo de Pedro Gonçalves. MINUTO 9

O dérbi ainda não tinha remates e estava a ser pautado pelo equilíbrio, embora com o Sporting já com ligeiro ascendente após cinco minutos iniciais de algum nervosismo. A partir daí, os leões foram donos e senhores do jogo durante quase uma hora.

OUTROS DESTAQUES

Morita: ganha duelos, não falha um passe simples e até nos longos tem uma taxa de sucesso elevadíssima. Escrever mais para quê? O médio nipónico foi um dos melhores do dérbi.

Pedro Gonçalves: fez um golo atípico (de cabeça) que lançou o Sporting para uma hora de jogo de domínio quase absoluto. Nesse período, o 8 dos leões esteve sempre a um nível elevado, com clarividência com a bola nos pés e inteligência na ocupação de espaços para provocar desequilíbrios.

Coates: praticamente não teve trabalho na primeira parte, tirando uma interceção a um cruzamento de Rafa já perto do apito para o descanso. Na segunda parte, no melhor período do Benfica, foi crucial com vários cortes e a voz de comando habitual que ajudou a dar serenidade.

Geny Catamo: com Edwards a descair muitas vezes para zonas centrais e sem grande oposição, o corredor direito foi quase todo dele. Na primeira parte pôs a cabeça em água a Aursnes que, desapoiado, teve muitas dificuldades para travar o irreverente ala leonino. Esteve ligado ao 1-0 de Pote e ao 2-0 de Gyökeres: no primeiro fez o penúltimo passe e no segundo lançou o avançado sueco.

Gyökeres: foram poucas as vezes em que superou António Silva. Vai disto e resolveu cair para o lado de Otamendi, onde fez a diferença. Não fez o jogo mais exuberante de leão ao peito, mas voltou a faturar.

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