Até o PS concordou que o Presidente da República tinha a legitimidade constitucional para indigitar Passos Coelho como primeiro-ministro. Mas levou à letra o que Cavaco Silva disse sobre a "última palavra" caber aos deputados, no Parlamento.
Pela primeira vez, as bancadas do PS, BE, PCP e PEV aplaudiram juntas os respetivos discursos e levantaram a esquerda do chão. Só foi preciso votar a moção de rejeição dos socialistas para o desfecho que já se antevia inevitável.
O 10 de novembro vai ficar para a História.