Em 2001, o filme "A.I. - Inteligência Artifical", de Steven Spielberg, contava a história de David, um robô que fisicamente era em tudo semelhante a um menino e que lutava para se tornar numa criança de verdade. À época, este cenário podia parecer muito distante, mas 16 anos depois, parece estar cada vez mais próximo.
Prova disso é a existência da robô Sophia, que tanto deu que falar este ano.
Desenvolvida pela empresa tecnológica de Hong Kong Hanson Robotics, Sophia tem uma aparência muito semelhante à de uma mulher - foi inspirada na fisionomia da atriz Audrey Hepburn.
Mas a excecionalidade de Sophia é outra: trata-se do robô com o comportamento mais próximo ao de um humano. Sophia é capaz de imitar gestos e expressões faciais e consegue ter conversas simples, ainda que sobre temáticas previamente definidas como, por exemplo, o estado do tempo.
Este ano, Sophia tornou-se o primeiro robô a ter direito a cidadania. E a Arábia Saudita tornou-se no primeiro país a ter um cidadão robótico.
Por tudo isto, esta robô foi uma das sensações tecnológicas de 2017 e deu o mote para muitas questões sobre o que aí vem.