Jorge Sampaio morreu aos 81 anos
Político português, foi presidente da República Portuguesa, entre 9 de março de 1996 e 9 de março de 2006.
Político português, foi presidente da República Portuguesa, entre 9 de março de 1996 e 9 de março de 2006.
Nascido em Lisboa, licenciou-se como advogado antes de assumir a Câmara de Lisboa. Foi eleito presidente da República em 1996 e manteve-se como chefe de Estado durante dez anos.
"Não esqueçamos que a liberdade e a democracia nunca estão adquiridas definitivamente"
"Estivesse quem estivesse, eu fui daqueles que sempre falou com toda a gente", sobre a crise académica
O ex-presidente da República foi o "líder indiscutível" da luta académica que se viveu em 1962 e colocou em causa o regime
"O gosto por uma educação, por uma vivência democrática, de debate permanente que os meus pais instituíram em casa é evidente que isso deixa o seu lastro", sobre a sua educação
"Pus à prova aquilo que era a capacidade de compromisso, de ouvir, de propor, de fazer, de intervir às claras e, às vezes, muitas vezes sem ser às claras porque tinha que ser", sobre a Presidência com governos minoritários
No dia em que foi eleito Chefe de Estado, pela primeira vez na história da democracia em Portugal, Governo e Presidente da República eram do mesmo partido. Esteve dez anos à frente do país. Saiu em 2006 depois de anos de agitação política
"Houve pessoas que durante uns tempos foi difícil ter relações pessoais porque se afastaram, criticaram", diz Jorge Sampaio sobre a nomeação de Santana Lopes como primeiro-ministro
Jorge Sampaio foi o responsável pela primeira aliança à esquerda, mas não vê Costa como seu discípulo
"É das coisas mais bonitas que tenho feito. Sem dúvida nenhuma. E quando a gente vê que essas pessoas saem da guerra, conseguem sair da guerra, não sabem português e em quatro anos estão a caminho do doutoramento e vieram para cá sem terem concluído alguns deles o seu próprio liceu, fez-se algum bem", sobre a plataforma global para os estudantes sírios
Uma entrevista conduzida por Maria José Garrido, em 2016
"Foi uma vida culturalmente também muito viva."