Joe Biden toma posse como presidente dos EUA numa das alturas mais conturbadas da sociedade. O futuro é ainda muito incerto, e os próximos tempos serão seguramente marcados pela pandemia de covid-19.
Os EUA são o país mais afetado pelo vírus que surgiu na China ainda em 2019, e grande parte do insucesso na gestão da doença está relacionado com a forma desastrada como Donald Trump negou as evidências.
Começou por desvalorizar o vírus, mas em abril já admitia a hipótese de mais de 200 mil mortes no país. Estimativas lisonjeiras, quando nove meses depois os EUA registam quase o dobro desse número, tendo já sido confirmados mais de 23 milhões de casos.
Com base nos dados da Universidade John Hopkins, o país tem 25% dos mais de 90 milhões de casos registados em todo o mundo. Relativamente aos mortos, essa percentagem fica acima dos 19%.
Apesar da aprovação das vacinas das norte-americanas Pfizer e Moderna, o país continua a atravessar uma situação alarmante. A capacidade dos diferentes hospitais começa a atingir os limites, e cidades como Nova Iorque (a mais afetada em todo o mundo) vivem em clima de caos.
Só naquela cidade já foram reportados mais de 1,1 milhões de casos e mais de 40 mil óbitos. É verdade que é uma cidade muito populosa, mas os números não deixam de ser ilustrativos do atual cenário.