Testes de stress: bancos já conhecem parcialmente os resultados - TVI

Testes de stress: bancos já conhecem parcialmente os resultados

Mario Draghi, BCE [Reuters]

Bancos portugueses sujeitos aos testes são a CGD, BPI, e BCP

Relacionados
Os bancos portugueses que estão a ser sujeitos aos testes de stress, Caixa Geral de Depósitos, BPI e BCP, já tiveram informação preliminar sobre os resultados a que foram sujeitos e cujos definitivos serão divulgados no final deste mês.

De acordo com a Lusa, segundo fonte comunitária, entre 29 setembro e 10 outubro, responsáveis dos supervisores nacionais e do Banco Central Europeu (BCE) tiveram reuniões com todos os bancos europeus sujeitos aos testes de resistência e à avaliação de ativos, tendo sido «partilhados os resultados preliminares».

Apesar de os bancos já conhecerem parte dos resultados, de acordo com a mesma fonte, a informação a que tiveram acesso não foi completa e não conhecem designadamente os impactos nos seus rácios de capital dos testes de stress.

Após essas reuniões, cada banco teve dois dias para apresentar comentários sobre a informação recebida.

A Lusa contactou o Banco de Portugal que disse que não faz comentários sobre eventuais reuniões com as instituições supervisionadas.

Os testes de stress e a avaliação da qualidade dos ativos, feitos em conjunto entre o BCE a a Autoridade Bancária Europeia (EBA), abarcam mais de 100 bancos de 22 países europeus. Os resultados serão divulgados no domingo 26 de outubro, ao início da tarde, sendo então conhecido como se saíram a Caixa Geral de Depósitos, o BPI e o BCP.

Já quanto ao Novo Banco, que substituiu o BES nestes 'exames' após o resgate do verão, não há qualquer indicação de data para a divulgação dos seus resultados.

Os testes de stress, em que estão envolvidos mais de 6.000 peritos, baseiam-se nos balanços dos bancos à data de 31 de dezembro de 2013 e avaliam a capacidade de resistência dos seus rácios de capital perante cenários económico e financeiros adversos.

O objetivo dos novos 'exames' é recuperar a confiança na banca europeia, antes de o Banco Central Europeu assumir, a partir de novembro, a supervisão única direta dos maiores bancos da zona euro.
Continue a ler esta notícia

Relacionados