O empresário Belmiro de Azevedo comentou esta quinta-feira os números do desemprego avançados na quarta-feira pelo INE, referindo que «é preciso criar emprego e não destruí-lo», cenário que, sublinha, acontece na Sonae, grupo que lidera.
«Todos os anos temos criado dois a três mil empregos», disse Belmiro de Azevedo, citado pela Lusa, à entrada para a conferência Identidade e Valores na Economia, que decorreu em Lisboa.
O Instituto Nacional de Estatística divulgou na quarta-feira que a taxa de desemprego no quarto trimestre de 2010 tocou o valor recorde de 11,1 por cento.
«O problema principal [de Portugal] é que o sistema financeiro corre o risco de não funcionar», alertou o empresário, para quem o elevado desemprego pode gerar uma «crise social complicada» resultante do desânimo dos cidadãos.
O empresário, que comemora hoje 73 anos, diz que ao longo da sua vida já viu vários cenários de crise, embora todos diferentes, como o período a seguir ao 25 de Abril de 1974, onde Portugal «correu o risco de descambar».
Belmiro: «É preciso criar emprego, não destruí-lo»
- Redação
- RL
- 17 fev 2011, 20:33
Empresário alerta para risco de «crise social complicada» resultante da escalada da taxa de desemprego
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