Serão os cidadãos e não as empresas que vão sentir o aperto. O novo imposto extraordinário, que retirará o equivalente a 50% do subsídio de Natal acima do salário mínimo aos portugueses, deixa as empresas de fora, mas por uma razão.
O IRS é um esforço mais equitativo, é um esforço mais justo, no entender do Governo: os sacrifícios são repartidos por todos, à excepção das famílias com menores rendimentos.
O ministro das Finanças explicou, em conferência de imprensa, que o Executivo quis «ilustrar com esta medida a ideia da equidade social na austeridade e, consequentemente, pareceu-nos recomendável que o imposto, a ser usado como referência para esta medida, fosse o IRS», o «ponto mais natural para a equidade no esforço».
As empresas, essas, já verão o IRC aumentar este ano e o Governo não lhes quer retirar competitividade.
Empresas escapam ao novo imposto. Porquê?
- Redação
- Vanessa Cruz
- 14 jul 2011, 21:04
Governo entende que IRS é esforço mais equitativo em tempos de austeridade
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