Wall Street deprimida com maus dados económicos

Os mercados norte-americanos abriram a sessão desta quinta-feira no vermelho, com quedas em torno de 1%, pressionados com os dados económicos internos e externos.

Ao nível interno, o Governo norte-americano divulgou esta tarde que o défice comercial nos EUA aumentou 46.300 milhões de dólares (33,5 milhões de euros) em Janeiro, mais 15,1% face ao mês anterior e acima do esperado pelos analistas.

Estimuladas pelo aumento dos preços do petróleo, as exportações aumentaram 2,7%, para 4.400 milhões de dólares (3,18 milhões de euros), ao mesmo tempo que as importações cresceram 5,2% para 10.500 milhões de dólares (7,59 milhões de euros).

Além disso, também se soube que os pedidos de subsídio de desemprego aumentaram em 26 mil, para um total 397 mil, na semana passada, divulgou o Departamento do Trabalho.

Mas não só de maus dados internos se serviu Wall Street para este arranque com sinal negativo: apesar do défice comercial chinês ter caído em Fevereiro, pela primeira vez em um ano, as exportações abrandaram. Estes dados surpreenderam os investidores que esperam um arranque em força da economia chinesa durante este ano.

Também o corte do rating da Espanha em um nível, pela parte da casa de notação financeira Moody`s, captou a atenção dos investidores do outro lado do Atlântico, preocupados com o futuro da economia da Zona Euro.

No arranque das negociações, S&P 500 começou a perder 0,84%, Dow Jones a cair 1,35% e Nasdaq a recuar 1,54%.