O valor oferecido pelo Montepio para comprar o Finibanco teve por base, não o valor das acções em bolsa, mas sim a situação líquida do banco.
«Não fizemos as contas a partir da cotação. Organizámo-nos por um múltiplo sobre a situação líquida e, assim, está em linha com o que acontece no mercado internacional», disse o presidente do Montepio, Tomás Correia e adiantou: «A liquidez [dos títulos do Finibanco em bolsa] é muito escassa».
O Montepio ofereceu 1,95 euros por acção, um de 31,76% face ao valor a que foram suspensas as acções do Finibanco no mercado, na última quinta-feira. A oferta do banco mutualista é de 341,25 milhões de euros.
Além disso, Tomás Correia disse que «contactámos as autoridades. Faz parte das boas regras», sem adiantar, contudo, qual foi a resposta que obteve pela entidade liderada por Carlos Costa à pretensão de comprar o Finibanco.
Esta segunda-feira, os títulos do Finibanco voltaram às negociações, pela primeira vez após o anúncio preliminar de OPA. As acções estiveram a disparar 28,37% para os 1,90 euros e cerca de um milhão de papéis trocados de mãos.
Montepio e Finibanco: «Sinergias vão valer 70 milhões»
Montepio: «Oferta pelo Finibanco baseou-se na sua situação líquida»
- Redação
- RL
- 2 ago 2010, 16:15
«A liquidez dos títulos do Finibanco em bolsa é muito escassa», disse o presidente do Montepio
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