“Foi o próprio Stock da Cunha que veio até à camioneta e roubou todos os cartazes que tinham o nome dele. Perguntei-lhe: está a roubar o carro? Não pode fazer isso! E ele respondeu: vou retirar todos os cartazes com o meu nome”
Paulo Ramos estava sozinho, cumprindo o seu turno na vigília que já dura há vários dias, em frente à sede na Avenida da Liberdade, e não queria acreditar no que estava a ver.
Segundo o lesado, os indivíduos que acompanhavam o presidente do Novo Banco levaram os cartazes para dentro da instituição, enquanto Paulo Ramos chamava as autoridades.
Ao que a TVI apurou, Stock da Cunha e outros administradores tiraram, de facto os cartazes, mas negam tê-los retirado da carrinha. O argumento dos funcionários do Novo Banco é o de que os cartazes são “ofensivos” e “ninguém fez nada para os retirar”.
Entretanto a PSP disse a Paulo Ramos que os cartazes serão devolvidos. Mas o lesado diz que isso não chega:
“Se mos devolverem não vou aceitar. Tem de ser o próprio Stock da Cunha a vir cá e pedir desculpa. Caso contrário vou apresentar uma queixa-crime”