O segundo plano de ajuda à Grécia custará um aumento de cerca de 15 mil milhões de euros do endividamento da França, disse esta sexta-feira, em Paris, o primeiro-ministro francês François Fillon.
O montante foi apresentado como uma «consequência indirecta» do acordo concluído na quinta-feira em Bruxelas pelos dezassete países da Zona Euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI).
«Estas decisões não têm custo directo para as nossas finanças públicas», explicou François Fillon, citado pela Lusa, após uma reunião com os principais líderes parlamentares sobre os detalhes do acordo de ajuda à Grécia.
«As decisões têm um custo indirecto, um aumento até 2014 do nosso nível de endividamento, atendendo à integração das garantias».
A dívida pública da França chegava aos 1.646,1 mil milhões de euros no final do primeiro trimestre deste ano, o que corresponde a 84,5% do PIB francês.
Cimeira inicia etapa «absolutamente decisiva»
François Fillon considerou o acordo concluído em Bruxelas «uma etapa absolutamente decisiva na história da Zona Euro», sublinhando o «papel essencial» do eixo franco-alemão, «chave da estabilidade» do espaço da moeda única.
O primeiro-ministro afirmou ainda que o objectivo da França atingir em 2013 uma redução do défice até 3% do PIB «deve ser atingido».
Ajuda à Grécia custa 15 mil milhões a França
- Redação
- 22 jul 2011, 13:52
Em causa está um custo indirecto que implica um aumento até 2014 do nível de endividamento do país
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