A EDP prevê contratar mais três mil trabalhadores até 2026, aumentando o total para 14 mil, de acordo com o plano estratégico 2023-2026, enviado esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“O Plano Estratégico agora atualizado prevê três mil novas contratações até 2026 para um total líquido de 14 mil colaboradores e a meta de ter 31% de mulheres em posições de liderança”, informou o grupo esta madrugada, em comunicado ao mercado, horas antes de apresentar o plano, em Londres.
Segundo a elétrica, “os colaboradores da EDP - mais de 13 mil pessoas de 63 nacionalidades em todo o mundo - continuarão a suportar os ambiciosos objetivos do grupo através do seu dinamismo e diversidade”.
O plano estratégico agora atualizado mantém ainda o compromisso da EDP em ser neutra em carvão até 2025, o que implica o fecho de centrais termoelétricas que usem aquele combustível fóssil, e de ser 100% verde até 2030 e neutra em carbono até 2040.
O grupo EDP prevê investir 25 mil milhões de euros até 2026, segundo o plano estratégico 2023-2026 hoje divulgado, dos quais 21 mil milhões em renováveis (85%), com um investimento bruto anual de 6.200 milhões, mais 30% do que no anterior plano.
Na quarta-feira, a EDP reportou um lucro de 657 milhões de euros em 2022 um crescimento de 3% face ao ano anterior.
Lucros acima de 1,4 mil milhões
A EDP pretende alcançar um lucro recorrente de 1.400 a 1.500 milhões de euros em 2026, correspondendo a um crescimento médio anual do lucro de 12% a 14%.
“Com a previsão de rendimento líquido recorrente na ordem dos 1.400 1.500 milhões de euros até 2025, o limite mínimo de dividendos por ação aumentará gradualmente de 0,19 para 0,20 euros, enquanto o objetivo de pagamento deverá ser revisto para 60-70%”, comunicou a EDP à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta madrugada, horas antes de apresentar o novo plano estratégico para 2023-2026, em Londres.
No plano anterior, apresentado em fevereiro de 2021, para os anos 2021-2025, a EDP previa atingir os mil milhões de euros em 2023, adiando essa meta dos em um ano, e subir até aos 1.200 milhões de euros em 2025.
O anterior plano previa também o pagamento de dividendos de pelo menos 19 cêntimos por ação, até 2025.