Eduardo Cabrita, ex-ministro da Administração Interna, foi não pronunciado pelo Tribunal de Évora no caso do atropelamento mortal de um homem, na A6, pelo carro do governante durante uma deslocação oficial, e não será julgado.
Há três semanas, o Ministério Público tinha defendido que Cabrita e o seu antigo chefe de segurança, Nuno Dias, não deviam ir a julgamento neste processo, cujo debate instrutório decorria nas instalações do Tribunal da Relação de Évora. O magistrado do MP considerou que não havia indícios suficientes que sustentassem a pronúncia destes dois arguidos.
O procurador argumentou que o ex-MAI ia a trabalhar e a responder a emails e telefonemas durante a viagem, não se tendo apercebido da presença do peão na via, e apontou a falta de provas de que Cabrita soubesse da velocidade a que seguia o veículo no qual era transportado.