Cavaco no caminho da Ciência - TVI

Cavaco no caminho da Ciência

  • Portugal Diário
  • 11 mar 2007, 12:10

Presidente da República, inicia 2ª feira, as II Jornadas do Roteiro para a Ciência, dedicadas às tecnologias limpas e visia maior o projecto eólico da Europa

O presidente da República visita segunda-feira o Parque Eólico de S. Paio, em Vila Nova de Cerveira, um investimento de 12,2 milhões de euros que produz 24,4 gigawatts por ano, escreve a Lusa.

A deslocação de Cavaco Silva àquele parque, o maior investimento privado de sempre no concelho de Cerveira, inicia as II Jornadas do Roteiro para a Ciência, dedicadas às tecnologias limpas.

Constituído por cinco aerogeradores, o Parque Eólico de S. Paio funciona desde Fevereiro de 2006 e é um dos 10 que até finais de 2008 vão ser construídos nos seis concelhos do Vale do Minho.

Trata-se de um investimento global de 370 milhões de euros que vai resultar na obtenção de uma potência total de 300 megawatts.

«É o maior projecto eólico de toda a Europa», salientou Carlos Pimenta, um dos responsáveis do consórcio Empreendimentos Eólicos do Vale do Minho.

Carlos Pimenta sustentou que, quando o empreendimento estiver concluído, o Vale do Minho assumir- se-á como exportador de electricidade, uma vez que a que ali vai ser produzida «excederá largamente» as necessidades de consumo da região.

Além do parque eólico de S. Paio, já estão em funcionamento mais dois, ambos em Caminha, o maior na Serra d`Arga, orçado em 40 milhões de euros e que vai produzir 71,7 gigawatts (GW) por ano, o equivalente ao consumo de electricidade naquele concelho durante 18 meses.

O outro é o parque da Espiga, formado por três aerogeradores, com uma potência unitária de 2 megawatts.

Os maiores parques vão nascer nos concelhos de Melgaço, Monção, Valença e Paredes de Coura, onde serão investidos 300 milhões de euros para instalar uma capacidade de 240 megawatts.

A esmagadora maioria dos parques eólicos do Vale do Minho vai debitar a sua energia na Rede Eléctrica Nacional através da subestação de Pedralva, em Braga.

Para o efeito, será construída uma linha de alta tensão, com cerca de 50 quilómetros, uma espécie de «auto-estrada da energia», a partir de Melgaço até àquela subestação.
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