Alcaide de Valladolid atira-se a Ronaldo e fala em «cortina de fumo» e «chantagem» - TVI

Alcaide de Valladolid atira-se a Ronaldo e fala em «cortina de fumo» e «chantagem»

Valladolid-Barcelona (R. GARCIA/EPA)

Óscar Puente não poupou nas críticas ao «Fenómeno», dono do clube que acaba de ser despromovido na Liga Espanhola

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O presidente da Câmara de Valladolid atirou-se a Ronaldo «Fenómeno», após a descida de divisão do clube à II Liga Espanhola.

O alcaide falou ao programa de rádio «El Larguero» e reagiu às críticas do antigo goleador brasileiro, que é dono do Valladolid, que se queixou da falta de apoio.

«Estou muito triste. Não pelas palavras de Ronaldo, mas porque sou adepto do Valladolid. O que aconteceu com Ronaldo não me deixa surpreendido. Estava a ouvi-lo e foi algo alucinante. Não se avalia quem levou a equipa a descer de divisão duas vezes em quatro anos. Não há uma conferência de imprensa a assumir a culpa, as responsabilidades. Ao invés disso, há uma distribuição das culpas por todos os setores. Adeptos, imprensa, Câmara... Prestei todo o meu empenho e concedi muitos recursos públicos ao clube», afirmou Óscar Puente, salientando que as palavras de Ronaldo «têm uma dupla intenção».

«Ele quer tapar com uma cortina tudo o que se está a passar no clube. Depois, quer deixar um aviso ao próximo presidente da câmara, em jeito de chantagem. O grande problema de Ronaldo é que ele não percebe bem onde está. Não sabe em que país nem em que cidade vive. Em Espanha, fazer o que ele pretende não é possível. Não lhe posso dar o estádio durante 50 anos e assumir os custos. Chegámos a um acordo que está pendente. A Câmara de Valladolid colocou 5 milhões de euros no clube. O que o clube fez depois, não sei», revelou o autarca, acrescentando que ainda não conseguiu falar com Ronaldo depois da descida de divisão e que o brasileiro o «tentou evitar durante todo o jogo» da última jornada da Liga: «Até ao dia 17, eu sou o presidente da Câmara. Pela primeira vez, um presidente da Câmara não se sentou no sítio que lhe é devido no estádio. Parece-me uma forma muito feia de terminar as coisas. Fui submetido a uma humilhação muito feia.»

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